Com isso, a capacidade de geração da Fase A ficará restrita a metade do que é hoje, caindo para 63 MW (cerca de 1,5% da demanda média de energia do Rio Grande do Sul). Chaise adianta que as medidas deverão ser desenvolvidas nos próximos 60 dias. O custo da iniciativa ainda será calculado, entretanto o presidente da estatal estima algo entre R$ 20 milhões e R$ 30 milhões.
A idade dos equipamentos do complexo térmico é uma dificuldade enfrentada pela empresa ultimamente. No final do ano passado, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu suspender temporariamente a operação comercial da unidade geradora 1 da Fase A da termelétrica Candiota 2. Conforme nota da CGTEE, a interrupção foi decorrente da indisponibilidade da unidade devido a um problema ocorrido com o gerador. Na época, a previsão era recuperar a estrutura no segundo semestre de 2014, após finalizado o procedimento licitatório. Ainda conforme o comunicado da empresa, a turbina não apresentava deterioração, apenas desgaste normal pelo longo período de atividade.
Candiota 2 teve a construção dividida em duas etapas. A Fase A da usina foi inaugurada em 1974, quando foi integrada ao sistema elétrico interligado brasileiro. No final de 1986, entrou em operação a Fase B, com duas unidades de 160 MW cada, totalizando 446 MW instalados. Mais recentemente, em 2011, foi inaugurada Candiota 3 (Fase C), com 350 MW de capacidade. Todas essas usinas utilizam como combustível o carvão do município de Candiota.
Fonte: Jefferson Klein – Jornal do Comércio