Em outubro, a Refap viu o estoque de petróleo minguar, o que resultou na escassez de gasolina em postos em cidades gaúchas. Para o consumidor, o efeito foi a alta de preço. Quase que independente da produção da Região Metropolitana, Rio Grande garantiu o abastecimento de postos na zona sul e em outras regiões do Estado.
Ao perceber que a situação poderia se agravar, a Refap procurou a Riograndense (ex-Ipiranga) e propôs uma parceria em duas frentes: produção e transporte.
Na produção, a Refap enviou matéria-prima que a refinaria de Rio Grande transformou em gasolina, aumentando o refino em 18%. O transporte se deu por cabotagem: o produto chegava a Rio Grande e era apenas distribuído pela refinaria. No total, foram 10,23 mil metros cúbicos de gasolina transportados.
Acostumada a abastecer apenas o extremo sul, em outubro a Refinaria Riograndense levou gasolina também para cidades de diferentes regiões. De Bagé, na Campanha, a Passo Fundo, no Norte, outros municípios também receberam o combustível, como Santa Maria, na Região Central, e Cruz Alta e Ijuí, no Noroeste. Para novembro, a assessoria de imprensa da Refinaria Riograndense informa que não houve contatos para a renovação da parceria.
Fonte: Rafael Diverio – Jornal Zero Hora
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