– A construção das duas ligações é perfeitamente viável, já que atendem a mercados diferentes. Sempre trabalhamos com essas duas alternativas, só que um projeto estava mais maduro do que o outro, por isso incluímos antes – explicou Figueiredo, referindo-se ao cancelamento momentâneo da licitação dos estudos para o trecho da Norte-Sul, que depois acabou retomada.
A primeira obra confirmada é a reforma da ferrovia já existente entre São Paulo e Porto Alegre, com a construção de um novo trecho até Rio Grande – incluído no pacote de concessões que prevê investimentos de R$ 91 bilhões no país. A ligação do Sudeste com a Capital, segundo Figueiredo, será licitada até junho.
Em seguida, outra ferrovia que chegará ao Estado é o prolongamento da Norte-Sul por meio de uma ligação oeste – partindo de Panorama (SP), passando por Cascavel (PR), Chapecó (SC) e Erechim, chegando a Rio Grande. O edital de estudo lançado em junho passado pela estatal Valec teve de ser reformulado, segundo Figueiredo, para tornar-se mais rápido de ser concedido.
– Esse freio de arrumação foi necessário para que o projeto ficasse mais amplo, com possibilidade de fazer a concessão assim que estiver pronto – explicou o presidente da estatal recém criada.
A ligação do ramal oeste deve ter os estudos concluídos no segundo semestre do próximo ano.
Segundo o estudo Sul Competitivo, se a Norte-Sul ficar pronta até 2020, poderá trazer R$ 1 bilhão de economia com gastos logísticos para os segmentos industriais na Região Sul.
Fonte: Joana Colussi – Jornal Zero Hora
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