ESPECIAL DE DOMINGO: REFINARIA RIOGRANDENSE APRESENTA PETROLEIRO

    A embarcação, de bandeira panamenha, possui 182 metros de comprimento e tem capacidade de transportar mais de 38 mil toneladas. Foto: Divulgação/Portos RS

    A diretoria da Portos RS prestigiou, na última segunda-feira (8), a cerimônia de apresentação do navio petroleiro afretado pela Refinaria de Petróleo Riograndense (RPR) e batizado de Bastos I. O navio atracou no berço seis do Porto do Rio Grande por volta das 09h e a cerimônia realizada junto ao armazém B1 que atualmente é utilizado pela empresa Sagres.

    A embarcação, de bandeira panamenha, possui 182 metros de comprimento e tem capacidade de transportar mais de 38 mil toneladas. Na oportunidade, a Empresa Pública foi representada pelo diretor de gestão, administrativa e financeira, João Alberto, pelo diretor de operações, Romildo Bondan, e pelo gerente de planejamento e desenvolvimento, Fernando Estima.

    A iniciativa da empresa permitirá a aquisição de petróleo extraído de campos nacionais, uma vez que mais de 90% da matéria prima adquirida para refino em 2022 teve origem americana e argentina. Atualmente, a capacidade de processamento da RPR é de 17 mil barris por dia, o que corresponde a 2,7 milhões de litros.

    “Trabalhamos com um elenco de petróleos. Em 2022, 92% das nossas aquisições foram de petróleos americanos e argentinos, mas acreditamos em petróleos onshore de campos nacionais, da região nordeste do Brasil. Esse petroleiro nos dará maios autonomia de logística”, afirmou o diretor superintendente da RPR, Felipe Jorge.

    A decisão de batizar a embarcação foi uma homenagem ao engenheiro Francisco Martins Bastos. Natural de Uruguaiana, ele foi procurado por um grupo de empresários interessados em refinar petróleo. Além de contribuir para o desenvolvimento da empresa, ele também foi responsável por impulsionar a criação da Fundação Cidade do Rio Grande que teve papel fundamental na implantação da Fundação Universidade Federal do Rio Grande e dos museus Oceanográfico e da Cidade. Foto: Divulgação/Portos RS

    Homenagem a um dos fundadores

    A decisão de batizar a embarcação foi uma homenagem ao engenheiro Francisco Martins Bastos. Natural de Uruguaiana, ele foi procurado por um grupo de empresários interessados em refinar petróleo. Além de contribuir para o desenvolvimento da empresa, ele também foi responsável por impulsionar a criação da Fundação Cidade do Rio Grande que teve papel fundamental na implantação da Fundação Universidade Federal do Rio Grande e dos museus Oceanográfico e da Cidade.

    Texto: Rodrigo de Aguiar

    Jornalista responsável: Larissa Carvalho

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