O Brasil é o maior exportador de milho do mundo todo e, ao longo do ano, acontecem três safras da cultura em diversas regiões do país. É a partir delas que o cereal ganha diferentes formas, sabores e usabilidades ao redor do planeta. “Hoje, quando a gente olha a produção nacional de grãos, o milho representa, basicamente, 40% desse volume. Ele tem uma relevância gigantesca na produção de alimentos, tanto na cadeia nacional quanto global, tendo em vista a quantidade que a gente exporta”, explica Guilherme Pegas, engenheiro químico e gerente de operações da unidade Rio Grande.
A nutrição do milho no campo reflete nos seus produtos finais. Por isso, o agricultor precisa ficar atento às melhores soluções e práticas para ter um bom proveito no pós-colheita e lucro na comercialização do cereal. “A gente tem uma série de fórmulas, produzidas em Rio Grande, para atender a cultura, mas eu destacaria o NP-9-40, um produto que foi muito bem aceito para a cultura e vem se destacando e ganhando espaço entre os produtores”, conta Pegas.
É importante salientar que o milho não tem só importância como possibilidade de alimento na mesa do consumidor final, mas também como principal ingrediente de rações animais. “É impossível falar do agro ou fornecer fertilizante hoje, esquecendo de dar a devida atenção para o milho, pois ele é a segunda maior cultura, em termos de importância, perdendo apenas para a soja”. – esclarece o engenheiro.
Milho e a unidade Rio Grande
Hoje, 20% do que a unidade de Rio Grande entrega, por ano, é direcionada para a cultura do milho. “Existe uma questão geográfica e sazonal dos pontos do país onde mais se produz milho, que converge com as posições geográficas das plantas da Yara”, explica Guilherme.
O milho é uma cultura que demanda uma alta quantidade de nitrogênio, e, para suprir essa demanda, usamos muitos produtos importados da Yara Internacional. “Quando a gente olha a representatividade disso, vemos a cadeia da Yara funcionar muito bem, porque a gente traz produtos importados, produzidos nas unidades da Yara na Europa, que vem para o Brasil para atender a cultura do milho por ter um alto teor de nitrogênio. Hoje, essa tecnologia que a Yara Europa tem para produzir produtos à base de nitrogênio, a gente não tem ainda no Brasil”, explica o especialista ressaltando que hoje, no Brasil, a Yara consegue atender o mercado com o produto NP- 9-40, que vem agregando bastante valor e ganhando espaço entre os produtores do grão.