Caminhos da Zona Sul__________________________Paulo Gastal Neto
Alta – O BANRISUL – Banco do Estado do Rio Grande do Sul alcançou um volume total de negócios de R$ 441,2 milhões na 44ª Expointer, em Esteio, Rio Grande do Sul. Foram concretizados R$ 248,5 milhões e mais R$ 192,7 milhões em negócios prospectados. O resultado superou a expectativa do Banco para a feira, especialmente por se tratar da primeira Expointer presencial depois de dois anos. Na comparação com a Expointer 2019, o Banrisul registrou crescimento de 35%. Entre os itens mais procurados para financiamentos estão pivôs de irrigação, silos para armazenagem e máquinas e equipamentos, em especial tratores e semeadeiras.
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Investimentos – Pelotas deverá receber dois empreendimentos com potencial de gerar cerca de 500 novos empregos nos próximos meses. O anúncio foi feito à prefeita Paula Mascarenhas pelo empresário Francisco Oliveira. Estão previstas a instalação de um frigorífico, no bairro Areal, e de um centro logístico para escoamento de grãos, no Distrito Industrial. O investimento total gira em torno de R$ 110 milhões.
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Saúde – O Governo do Estado anunciou investimento de R$ 55 milhões na construção do Pronto Socorro de Pelotas. Um hospital com capacidade para 100 leitos clínicos e de UTI, beneficiando uma população de cerca de 1 milhão de pessoas na região sul do estado. A comunicação foi feita pelo governador Eduardo Leite durante o lançamento do projeto Avançar na Saúde, um plano de investimentos de R$ 249,7 milhões até o final de 2022 para obras e aquisição de equipamentos para a qualificação da rede hospitalar, da assistência farmacêutica e das unidades básicas de saúde do Rio Grande do Sul.
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Avanço – Por unanimidade (48 votos favoráveis), foi aprovado o PL 230/2021, do Executivo, que autoriza o Governo do Estado a criar empresa pública, sob a forma de sociedade de propósito específico, denominada Portos RS, extingue a autarquia Superintendência do Porto de Rio Grande – SUPRG e dá outras providências. Das quatro emendas apresentadas, um do deputado Vilmar Zanchin (MDB) e três do deputado Pepe Vargas (PT), foram retiradas a do MDB e uma do PT. As duas emendas que restaram, porém, não foram deliberadas em função da aprovação do requerimento do líder do governo, deputado Frederico Antunes (PP), para preferência do texto do projeto. “A aprovação e a consequente transformação permite que, definitivamente, o caixa do porto fique com o porto e tenhamos uma administração mais profissional, que será balizada pela Lei 13.303 que regula as empresas públicas”, afirmou o superintendente dos Portos do Rio Grande do Sul, Fernando Estima.
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Futuro – Coincidentemente o ‘Tá em Pauta’ de setembro, organizado pela Câmara de Comércio da Cidade do Rio Grande, debateu este mês justamente este que é dos mais importantes polos da economia do sul do RS: o futuro do Porto do Rio Grande. Fernando Estima, superintendente dos Portos do Rio Grande do Sul, no dia posterior à aprovação da Assembleia Legislativa para a mudança da gestão do complexo portuário gaúcho de autarquia para uma empresa pública, foi o convidado. E foi exatamente esta a temática trazida pelo palestrante: “Segunda onda de desenvolvimento dos Portos RS”. O evento foi mediado pelo presidente da Câmara de Comércio, Paulo Bertinetti. Estima iniciou apresentando um vídeo institucional da Portos RS em que apresenta o sistema hidroportuário gaúcho. Logo em seguida, passou a explicar algumas ações que foram tomadas para a retomada do desenvolvimento do Porto do Rio Grande desde o início de sua gestão. Foram abordados temas como a dragagem permanente, um novo modelo de concessão para o canal de acesso, projetos que estão sendo desenvolvidos que somam R$10 bilhões pela iniciativa privada. Estima também não deixou de abordar a temática da construção de um porto/terminal portuário no norte gaúcho: “em nossa avaliação é um projeto que não para em pé tendo em vista as inúmeras dificuldades técnicas para realizar um projeto desses na costa brava gaúcha”, afirmou Estima. Ainda segundo ele, outros temas como o do lote 4 da BR-392 estão sendo revisitados pelas principais lideranças locais para encontrar soluções viáveis para a resolução dos problemas. Sobre a ligação a seco entre Rio Grande e São José do Norte, Estima também afirmou que entende que a principal defesa desse projeto está justamente na possibilidade de duplicação de áreas viáveis para investimento portuário na região em áreas nortenses. Assim, existiria demanda suficiente para custear o projeto de uma ponte entre as duas cidades.
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Até a próxima!