CAMINHOS DA ZONA SUL_________________________Paulo Gastal Neto
Rumo ao topo – A Biscoitos Zezé tem registrado crescimento acelerado desde os anos 2000. Tudo isso marcado por investimentos em tecnologia, logística e abertura de novos mercados, como o início das vendas em Santa Catarina e no Paraná. Mais uma vez a indústria pelotense se destacou na pesquisa Marcas de Quem Decide, promovida pelo Jornal do Comércio e pela Qualidata neste ano. A Zezé aparece entre as cinco marcas mais lembradas e também entre as preferidas na categoria Bolachas e Biscoitos. A Zezé apresenta um expressivo crescimento nos dois lados da pesquisa, que saltou de 11,7% para 23,7% na lembrança e chegou a 22,1% entre as preferidas, mantendo a segunda posição em ambos os quesitos. A Zezé está na frente de marcas conceituadas como a terceira colocada Orquídea, com 5% na lembrança, e a Bauducco, com 6,1% na preferência. A marca Isabela permanece na posição de líder do setor, apresentando uma variação bem pequena nos seus números, na comparação com os obtidos na pesquisa anterior da Qualidata. Marcou 36,3% na lembrança e avançou pouco mais de 1 ponto percentual na preferência, chegando a 31,3% das indicações.
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Começando – A prefeita Paula Mascarenhas conheceu o primeiro azeite extravirgem pelotense. O produto da agroindústria familiar Dom Feliciano é oriundo da primeira safra de azeitonas colhida no município, no início de março, e foi apresentado pelos proprietários do empreendimento, Sérgio e Renan Alves. O olival Dom Feliciano está sediado na localidade do Arroio Moreira, no 5º distrito, Cascata. Na propriedade de 15 hectares, são produzidas as cultivares Koroneike (70% da produção) e Arbequina (30%), típicas para a fabricação de azeite. Atualmente, são cerca de seis mil oliveiras plantadas. O nome do olival e do azeite faz referência a uma formação geológica granítica na área da propriedade chamada de Cinturão Dom Feliciano. O produto é classificado como uma linha premium e já vem sendo feito desde o início do cultivo, há cerca de cinco anos.
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Sebrae – Representantes do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) visitaram o complexo portuário do Rio Grande. Recepcionados pela diretoria da Portos RS, eles participaram de um passeio de barco, onde foi possível conhecer a estrutura do Superporto pela visão de quem chega pela hidrovia ou pelo canal de acesso. O roteiro teve início na Praticagem da Barra e se estendeu até o Museu Oceanográfico da Universidade Federal do Rio Grande (Furg), sendo possível visualizar, ainda, o Porto Histórico e toda a orla do município. Na ocasião, os executivos divulgaram os resultados da edição 2020 da Mercopar que, apesar da pandemia do coronavírus, foi marcada pela realização de muitos negócios.
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Mercopar – A feira, que aconteceu entre os dias 17 e 19 de novembro, no Centro de Eventos da Festa da Uva, em Caxias do Sul, é promovido pelo Sebrae, em parceria com a Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs). A Superintendência dos Portos do Rio Grande do Sul (Portos RS) é uma das patrocinadoras e a visita dos executivos serviu para reforçar o convite de participação na edição 2021, que completará 30 anos e acontecerá de 05 a 07 de outubro.
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Visita – O chefe da unidade regional da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), José Allama, visitou as instalações do Terminal Logístico do Arroz (TLA), onde funcionavam os silos da extinta Companhia Estadual de Silos e Armazéns (Cesa). A estrutura, que é a primeira em todo o país dedicada exclusivamente ao arroz, concluiu recentemente o primeiro embarque do grão que teve como destino a Costa Rica. O ponto inicial da visita foi o pátio interno, onde os caminhões ingressam para fazer a pesagem e realizar o descarregamento, no chamado tombador. Na oportunidade, Allama foi acompanhado pelo supervisor de manutenção e de segurança no trabalho do TLA, Fernando Medina, e pelo diretor de infraestrutura e operações da Superintendência dos Portos do Rio Grande do Sul (Portos RS), Jeferson Dutra. Na sequência, o representante da Antaq caminhou pela galeria de esteiras e foi informado sobre o funcionamento de todo o sistema. De lá foi possível se ter uma ideia do caminho que é percorrido pelo grão desde o silo de armazenagem até o porão do navio. A automatização do serviço permite trazer mais agilidade para as operações e menos danos ao arroz que é movimentado.
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Até a próxima!