CAMINHOS DA ZONA SUL
www.caminhosdazonasul.com___________Paulo Gastal Neto
Portos – O sistema portuário gaúcho registrou um crescimento na movimentação de seus principais terminais no primeiro semestre deste ano. Rio Grande, Pelotas e Porto Alegre tiveram aumento no número de cargas movimentadas quando comparado ao mesmo período do ano passado. Pelo Porto do Rio Grande já passaram mais de 19,9 milhões de toneladas, crescimento de 2,9%, entre os mais variados produtos. Já o Porto de Pelotas vive uma nova fase em sua história. Subutilizado por muitos anos, o porto local já movimentou em seis meses mais do que em todo o ano de 2016. Nos seis primeiros meses de 2017, já se soma mais de 387 mil toneladas. O projeto que leva toras de madeira da região sul a unidade da CMPC Celulose Rio Grandense mostra o potencial hidroviário gaúcho e a qualidade de nossos espaços logísticos. Em seis meses, o Porto de Pelotas já supera em 39,2% toda a movimentação de 2016. O porto da capital também passa por um importante momento de valorização. As boias para sinalização noturna do Guaíba já estão sendo entregues e devem entrar em operação ainda este ano, o que deve ampliar a capacidade operacional do Porto de Porto Alegre. Mesmo sem os equipamentos, o mês de junho foi o melhor em mais de 15 meses. Foram movimentadas apenas no mês de junho mais de 172 mil toneladas entre trigo, componentes de fertilizantes e carga geral. No acumulado do ano, os seis primeiros meses tiveram crescimento de 58,4% quando comparado ao mesmo período de 2016.
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Oportunidade – Além de altamente profissional, um espaço lindo para se colocar a empresa. A urbanização tem um milhão de metros quadrados com localização estratégica às margens da BR 116, no perímetro urbano de Pelotas, a 59 quilômetros do Porto de Rio Grande, com acesso rodoviário às cidades de Porto Alegre, Santa Maria, Jaguarão, Bagé e Rio Grande: É o Eixo Sul Complexo Industrial e Logístico. O empreendimento foi projetado visando à redução de custos, à segurança e para proporcionar logística adequada aos setores industriais e comerciais. O empreendimento capitaneado pelos empresários Marcelo Moreira e Ricardo Lorenzet é o primeiro na região Sul do estado, tem investimento inicial de R$ 20 milhões provenientes do setor privado e também busca atender empresas que mantenham operação com os países do Mercosul, dada a proximidade e a facilidade de acesso ao Uruguai e à Argentina.
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A primeira empresa a se instalar no Eixo Sul Complexo Industrial e Logístico é a Stara e há outros terrenos já comercializados ao setor do agrobusiness às empresas New Rolland – Super Tratores – e KLR Implementos. Além da venda convencional, os empresários trazem o inovador conceito Built to Suit. A modalidade de negócio, cuja tradução é construir para servir, possibilita o aluguel do espaço. Conceito vanguarda, nesse formato os empresários que querem se instalar no Eixo Sul selecionam o terreno desejado, com contrato mínimo de locação por 20 anos, e a incorporadora do Complexo se responsabiliza pela construção da empresa de acordo com as necessidades apresentadas. A proposta dos empresários Marcelo Moreira e Ricardo Lorenzet com a oferta dessa modalidade diferenciada de negócio foi proporcionar valores atrativos e a possibilidade de instalação das empresas, em um local apropriado e com toda a infraestrutura necessária, sem que essas tenham de imobilizar capital, podendo, assim, desenvolver seus negócios.
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Novela – Parece que o ‘anda / para’ vai ser a tônica das obras do trecho sul da BR-116. A Constran, construtora responsável pelos lotes 1 e 2 na altura de Guaíba, não retomou as obras e está obrigando o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) a transferir recursos para outros trechos. As obras estão paradas entre os quilômetros 300 e 351. O lote 1 está 62,23% concluído e o 2 tem 70,51% dos serviços executados até agora. Bom para o sul, pois o dinheiro veio para os lotes 9, aqui em Pelotas, e 6 que se localiza em Cristal e Tapes. No trecho entre a Praça do Retiro e São Lourenço do Sul os trabalhos reiniciaram há cerca de três semanas. A duplicação nestes 22 quilômetros estava parada desde março de 2016 por falta de recursos. No final de abril, o Governo Federal destinou R$ 39 milhões para a duplicação. Outros R$ 17 milhões chegaram em junho. Do que foi prometido pela União para a obra em 2017, falta chegar ainda aproximadamente R$ 3 milhões. Com esta verba, o Dnit acredita que será possível manter os trabalhos, em ritmo lento, até o fim do ano. A duplicação da BR-116 começou em outubro de 2012. A previsão era de que toda a obra fosse concluída em 2015
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Até a próxima!