O Grupo CMPC, através do operador portuário Sagres Agenciamentos Marítimos Ltda, passará a operar no terminal do Porto de Pelotas, utilizando o canal São Gonçalo, embarcando toras de madeira de diversas regiões de cultivo do sul do Estado, a partir de março de 2016.
Em reunião realizada no Paço Municipal, com a presença do prefeito Eduardo Leite; do chefe da Divisão do Porto, Cláudio Oliveira; do secretário adjunto da Secretaria Estadual dos Transportes e Mobilidade, engenheiro Humberto Canuso; do diretor de Infraestrutura daquela Pasta, Ivan Bertuol; do coordenador do programa estruturante Cidade Bem Cuidada, Paulo Morales; e de representantes da Sagres, ficou confirmada a assinatura do contrato entre a empresa e o Porto ainda para este ano.
A direção do Porto local informou que todas as pendências para a instalação do Grupo CMPC em Pelotas já estão resolvidas – tendo se iniciado pela retirada do navio Santos, no mês de maio, seguindo-se da autorização da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antac), que aprovou a celebração de contrato de uso temporário; da desincorporação de bens imóveis; da retirada de inventário do patrimônio histórico; das licenças ambientais – a Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) disponibilizou Termo de Compromisso Ambiental por dois anos, para que o Porto possa implementar planos ambientais; e da dragagem do canal da Barra.
As previsões indicam que as operações com transporte de toras de madeira em Pelotas deverão criar cerca de 800 novos empregos.
O prefeito Eduardo Leite afirmou que a instalação de um terminal de madeira no Porto de Pelotas é um “negócio alvissareiro, representando uma estratégia de investimento no atual momento. Nossa parte está assegurada. Estamos desenhando obras de infraestrutura, com critérios que devem ser adotados para não gerar transtornos. Ensaiamos e realizamos simulações na rótula de acesso ao Porto e saída da cidade, para chegarmos ao roteiro viário adequado. Legitimamos operações importantes.”
Morales anunciou que “a prefeitura formalizará, em 15 dias, suas contribuições para oferecer agilidade ao processo.” Trata-se das intervenções na pavimentação e na sinalização, para dar qualidade ao acesso para o terminal do Porto, além de drenagem no entorno.
A partir da assinatura do contrato para operacionalização do transporte de toras pelo Porto, via fluvial, a empresa realizará as obras necessárias de adequação da área física ocupada com o armazenamento.
O transporte fluvial reduz custos e impactos para rodovias. A madeira embarcada no Porto local terá como destino o terminal da CMPC em Guaíba. A Companhia é uma das principais empresas do ramo florestal da América Latina e pioneira no Chile na fabricação de celulose e papel. Ela está presente em mais de 50 países, nos cinco continentes.
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