O Terminal de Contêineres do Porto do Rio Grande (Tecon / Rio Grande) fechou o primeiro semestre com saldo positivo na exportação e na cabotagem. No acumulado dos seis primeiros meses do ano, foram exportados 95,6 mil TEUs (unidade equivalente a 20 pés), o que representou um crescimento de 8,3% em relação ao mesmo período de 2014. O mês de junho foi o grande destaque, com 19,7 mil TEUs movimentados – 36,4% superior ao ano passado.
Entre as principais cargas exportadas estiveram frango, resina, tabaco e carne suína, enviadas para destinos como Europa, Ásia, Oriente Médio e América do Norte e do Sul. Além disso, os embarques regulares de cargas agrícolas como soja, farelo de soja e trigo ração também colaboraram para o resultado de exportações do semestre.
Já a cabotagem – movimentação de cargas entre portos do mesmo país – registrou crescimento de 10% no primeiro semestre no comparativo ao mesmo período do ano passado. Dos 20,1 mil TEUs movimentados, 79% foram oriundos de cargas de arroz. O produto vem crescendo em importância para o terminal a partir do envio do grão produzido no Rio Grande do Sul para as regiões Norte e Nordeste. O mercado de móveis e o de bebidas também apresentou crescimento no período, movimentando cerca de 1,5 mil TEUs – representando um acréscimo de 28,6% em relação ao primeiro semestre de 2014.
O diretor comercial do Tecon Rio Grande, Thierry Rios, destaca, ainda que com cautela, uma leve recuperação da economia do Estado. “Oferecemos segurança, ótima infraestrutura e boas condições para diferentes segmentos da economia. Trabalhamos desde cargas agrícolas, alimentícias e de outros setores industriais, e contamos com estrutura montada para atender com excelência os atuais e novos clientes. Os resultados desse primeiro semestre demonstram que, apesar das dificuldades da economia brasileira, conseguimos manter uma movimentação constante no terminal”, comenta.
Entre as vantagens da estufagem de grãos e exportação por contêiner está o acesso a mercados que trabalham com volumes menores, redução de custo com despesas extras, facilidade na distribuição, além do melhor aproveitamento dos grãos – que não sofrem alterações por condições climáticas.