A expectativa é realizar as obras no cerca de 1,5 quilômetro de orla até 2019, a um investimento de pelo menos R$ 300 milhões. Como modelo, as áreas portuárias de Copenhague, na Dinamarca, e de Londres, na Grã-Bretanha. As duas cidades reúnem, perto da água, museus, restaurantes, exposições e até casas noturnas. O mesmo está previsto para Rio Grande, que terá como base projeto do arquiteto Raul Macadar, vencedor da primeira licitação para a obra, há mais de 20 anos.
Foto: SUPRG / Divulgação |
Para garantir que a revitalização finalmente saia do papel, a prefeitura passou a captar os recursos. Mas não está sozinha: donas de áreas que terão reformas, a Superintendência do Porto (Suprg), a Fundação Cidade do Rio Grande e a Universidade Federal do Rio Grande (Furg) integram o grupo.
Entre as ideias, está a mudança na hidroviária. O local de acesso dos passageiros de lanchas que ligam Rio Grande e São José do Norte pela Lagoa dos Patos deverá ser transferido do atual ponto, ao lado do Mercado Público, para mais ao norte, onde atualmente saem as balsas que transportam veículos entre as duas cidades.
Os armazéns passarão a ser pontos de atividades multiculturais e gastronômicas e sediarão eventos, como shows, peças teatrais e apresentações.
A intenção de quem aposta no projeto é que, além do aproveitamento durante o dia, a vida noturna migre para o lugar, que será chamado de porto histórico.
– Um porto nunca é velho. Ele é sempre novo para quem chega pela primeira vez – justifica o diretor do Museu Oceanográfico, Lauro Barcelos, um dos coordenadores do projeto de revitalização.
Fonte: Rafafel Divério – Jornal Zero Hora
________________________________________________________
Curta o Blog no Facebook
Receba as atualizações do Blog no seu e-mail (newsletter)
2 comments