Primeiramente, a opção por exportar em volumes menores já representa um bom negócio para pequenos exportadores e importadores. Somando-se a isso o custo reduzido do frete marítimo, mais a agilidade no envio, uma nova perspectiva se desenha: a da exportação sob medida, que atende ao mercado, alcança novos elos da cadeia e contorna deficiências estruturais, agilizando o escoamento da produção.
O navio graneleiro, no entanto, não perde importância. Rodrigo Dall Orsoletta, gerente comercial do Terminal de Contêineres (Tecon) Rio Grande, esclarece que, em maior escala, a exportação por contêiner é inviável. “Para exportar 20 mil toneladas de grãos (o equivalente a um terço da capacidade de um graneleiro) são necessários 910 contêineres”, esclarece.
Sem conflitar com as grandes exportações, o contêiner tornou-se uma opção viável, também, para contornar gargalos logísticos que atrasam e dificultam embarques. “Este ano, com uma safra recorde, os navios graneleiros não dão conta de toda produção. Existe uma oferta de produto maior do que a de navios”, afirma Dall Orsoletta. “Nossos armazéns estão cheios de soja, o grão toma conta dos portos e o contêiner é um caminho para escoar parte dessa produção”, sustenta o consultor de agronegócios João Carlos Kopp. Além de remeter parte da safra, o contêiner ganha dos graneleiros em agilidade.
Fonte: Jornal do Comércio
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