Azeite em Pinheiro Machado

    O empreendedor paulista Luiz Eduardo Batalha, que há cerca de 10 anos investe também no Rio Grande do Sul, com a Estância Guarda Velha, em Pinheiro Machado, onde cria gado Angus e ovinos tipo carne, concluiu as instalações industriais para produzir azeite dos 40 mil pés de oliveira que mantém na região há 2 anos e 10 meses. Investiu R$ 3 milhões em equipamento Pieralisi, adquirido na Itália, com capacidade de produzir, pelo menos, 500 mil litros de azeite durante a safra, já produziu o primeiro estoque e está lançando uma campanha para que as prefeituras da região apoiem os pequenos e médios produtores a plantar oliveiras, pois sua produção própria atenderá a apenas 50% da capacidade do lugar. 

    “É uma nova e grande riqueza para a Campanha gaúcha, vai mudar o panorama da região como vem fazendo a vitivinicultura”, Batalha disse ontem que já reservou uma área de 10 hectares para também produzir seu próprio vinho. Empresário do turismo e da agropecuária, um dos maiores criadores de gado Nelore e Angus do País, com mais de 28 mil cabeças, Batalha foi quem trouxe a rede de lancherias Burger King para o Brasil e, recentemente, vendeu suas 68 lojas, faturando cerca de R$ 200 milhões, parte dos quais está aplicando em Pinheiro Machado, além de estudar a compra de 30% da Rede TV.

    O primeiro azeite, segundo Batalha, foi de “qualidade excepcional”. A indústria, atualmente com 20 funcionários, executa todo o processo: lavagem da azeitona, desfolhação, estraçalhamento da polpa e caroço, centrifugação e saída do azeite puro de oliva. Inovador, além de irrigar as oliveiras, usa a área para a criação de ovelhas, que garantem a adubação natural. E já começou a seleção de mão de obra feminina para a produção de azeitonas de mesa. 

    Sempre sonhando alto, informou, também, que está pronto o projeto de um hotel, num cenário privilegiado entre Pinheiro Machado e Candiota, com o objetivo de hospedar os executivos dos projetos de carvão e energia elétrica, que devem se desenvolver na região, especialmente após a decisão do governo de aumentar a produção de energia a partir do carvão mineral. 

    Fonte: Danilo Ucha – Painel Econômico – Jornal do Comércio
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