Vicente Falconi rebatiza a consultoria com seu nome. O CEO? O pelotense Mateus Bandeira

    O post a seguir faz parte da série “Pelotas que dá certo”, que visa trazer informações tanto de empresas sediadas em Pelotas quanto de pessoas nascidas na cidade e que, apesar dos problemas econômicos que a região vivenciou nas últimas décadas, alcançaram sucesso. Para ler todos os posts sobre o assunto, clique aqui.

    Recentemente, empresários e executivos de peso participaram da convenção anual do Instituto de Desenvolvimento Gerencial (INDG), do consultor Vicente Falconi, em São Paulo. Estiveram por lá os presidentes da Ambev, João Castro Neves; da Amil, Edson Bueno; e do conselho da Gerdau, Jorge Gerdau.

    Os banqueiros Roberto Setubal e Pedro Moreira Salles, do Itaú Unibanco, e o publicitário Nizan Guanaes também foram ao evento para falar da experiência de trabalhar com Falconi. O consultor foi o conselheiro desses “figurões” em momentos de grande expansão ou crises pronunciadas.

    Por isso, eles vieram prestigiar o velho amigo no dia em que a consultoria anunciou mudanças significativas. A empresa decidiu mudar o nome, a gestão e a estrutura societária. Também partirá para a internacionalização para atingir a meta de ser uma das dez maiores consultorias do mundo e competir globalmente com nomes como McKinsey, Bain & Company e Booz & Co. O primeiro passo da transformação do INDG foi passar a se chamar Falconi.

    A mudança de marca ficou a cargo da Asia Branding, uma das empresas de Nizan Guanaes, também seguidor do método de Falconi. Foi o consultor quem fez a reestruturação do grupo ABC. “Ninguém sabia o que era o INDG. Todo mundo o conhecia como ‘a empresa do Falconi’. Eles assumem isso agora”, disse o diretor geral da Asia Branding, Romulo Pinheiro.

    Batizar o INDG com o nome de Falconi é uma forma de perenizar a figura do consultor e, ao mesmo tempo, de preparar sua saída. A companhia quer seguir o exemplo de grandes consultorias internacionais, como a McKinsey: deixar de ser uma sociedade anônima (S/A) e se tornar uma partnership, ou seja, uma empresa que tem os consultores como donos e onde todos os funcionários são treinados para pensar e agir como sócios.

    A nova regra prevê que os sócios com mais de 55 anos vendam aos poucos suas ações, que serão distribuídas aos consultores mais novos. A missão de tornar a recém-batizada Falconi relevante mundialmente será de Mateus Bandeira, que assumiu a presidência da consultoria em janeiro de 2011.

    Falconi, de 72 anos, aos poucos está se afastando da empresa. Ele já não tem função executiva e passou o controle da empresa ao Conselho. “Não tenho nem sala. Vou ao escritório quando me chamam”, disse. A saída definitiva já tem data: fevereiro de 2019. “Minha participação no capital da empresa será zero.” A empresa abriu neste ano um escritório em Nova York e planeja ter um endereço na Europa e na Ásia em 2013, disse Bandeira. “Queremos ser uma McKinsey brasileira.”

    Fonte: Revista Exame

    Mateus Bandeira, CEO da agora Falconi – Consultores de Resultado, é nascido em Pelotas/RS, e fez a sua graduação na Universidade Católica de Pelotas (UCPel), em Informática. Um bom exemplo de sucesso profissional.

    Bandeira e Falconi - foto de Márcio Fernandes/Estadão
    Bandeira e Falconi – foto de Márcio Fernandes/Estadão

    ________________________________________________________  
    Curta o Blog no Facebook 

    Siga o Blog no Twitter
    Receba as atualizações do Blog no seu e-mail (newsletter)   

    Comentários

    Deixe um comentário

    O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

    Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.