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Foto: Leandro Carvalho – Jornal Agora |
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Foto: Leandro Carvalho – Jornal Agora |
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Foto: Leandro Carvalho – Jornal Agora |
Uma manifestação com cerca de 5 mil trabalhadores do polo naval de Rio Grande, conforme estimativa do Sindicato dos Metalúrgicos da cidade, paralisou na manhã desta quinta-feira as operações do Estaleiro Rio Grande (ERG), do grupo Engevix/Ecovix. Com isso, os funcionários que deveriam ter iniciado o trabalho às 7h30 só entraram no canteiro de obras por volta das 11h30, informou o vice-presidente do sindicato, Sadi Machado.
No ERG estão sendo montados oito cascos para plataformas do tipo FPSO, que serão utilizadas para produção, armazenamento e transferência de óleo e gás nas áreas do pré-sal. Amanhã o sindicato poderá fazer manifestação semelhante no estaleiro da Quip (consórcio formado pelas construtoras Queiroz Galvão e Camargo Corrêa, pela IESA Óleo e Gás e pela UTC Engenharia), onde estão sendo montadas as plataformas P-58 e P-63 e que fica a sete quilômetros de distância. Todos os equipamentos são fabricados para a Petrobras.
Segundo o vice-presidente do sindicato, o ERG tem 2,7 mil trabalhadores diretos, mas a manifestação incluiu metalúrgicos que trabalham para empresas terceirizadas e também da Quip, responsável pela montagem da plataforma P-55, que está ancorada no estaleiro da Engevix/Ecovix. Cerca de 10 mil metalúrgicos trabalham nas empresas ligadas ao polo naval de Rio Grande, com salários que vão de R$ 800 para cargos de ajudante a R$ 2,7 mil para as funções mais qualificadas, disse Machado.
A Quip informou que as operações no seu estaleiro não foram afetadas hoje. A Petrobras não comentou o assunto e a Engevix/Ecovix deve divulgar um comunicado sobre o assunto nas próximas horas.
Fonte: Valor
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