Os telefonemas se multiplicaram nos primeiros meses após sua posse, enquanto Graça comandava um pente-fino na companhia e se preparava para apresentar o primeiro plano de negócios de sua gestão. Na apresentação do plano, em setembro, uma das primeiras páginas dizia: “Historicamente, os projetos da Petrobras atrasam”.
Na projeção seguinte, uma tabela revelava os problemas da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, que a Petrobras está construindo em sociedade com a estatal venezuelana de petróleo. Em vez de ficar pronta em 2011, a refinaria só deve ser inaugurada em 2014, com três anos de atraso.
Ao lado da coluna de adiamento de prazos, outra coluna mostrava que o custo inicial da obra, de 2,3 bilhões de dólares, já havia passado por cinco revisões. Agora está em 20 bilhões — nove vezes o original. Na mesma página, uma última linha diagnosticava o problema: “Falhas no acompanhamento físico e financeiro”.
O recado, ao final da apresentação, foi claro. Falhas em projetos como o da refinaria e das inúmeras plataformas que estão atrasadas e com orçamento estourado são consideradas por Graça responsabilidade tanto da Petrobras quanto dos fornecedores. E a ordem, agora, é acabar com o atraso de obras e encomendas e também com a renegociação de preço de contratos.
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