Segundo o presidente do Sindicato da Indústria da Construção de Estradas, Pavimentação e Obras de Terraplenagem em Geral do Estado, Nelson Sperb Neto (foto menor), o deslocamento dos equipamentos deverá mobilizar grande número de carretas das centrais de máquinas das empresas.
Há dois meses, foi iniciada a contratação de trabalhadores, o que também envolveu equipes de engenheiros para execução do planejamento das obras e o licenciamento de jazidas e pedreiras. No pico de produção, o empreendimento deverá ter 7 mil funcionários, o que representará expansão de quase 100% no número de postos de trabalho do setor. As obras, estimadas em cerca de R$ 870 milhões, devem começar em 90 dias, tempo necessário para regularização de pendências ambientais e adaptação final dos projetos.
O trecho da BR-116 onde serão realizados os trabalhos faz parte de uma das principais áreas de trânsito de cargas do Brasil e é o principal acesso ao porto do Rio Grande. Estima-se que 10 mil veículos transitem todos os dias pelo trecho sul da BR, dos quais 70% são caminhões.