A Ambev se tornou a empresa privada de maior valor de mercado entre as companhias negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). Essa posição se cristalizou nos últimos quatro meses, quando a empresa superou, de forma contínua e consistente, a poderosa Vale. Levando-se em conta o fechamento do pregão da quinta-feira 26, a dona de Antarctica, Skol e Brahma vale R$ 215,14 bilhões, enquanto a mineradora está avaliada em R$ 184,6 bilhões.
Sem dúvida, pode-se dizer que a empresa vive o melhor momento de sua história. O que a diferencia das rivais e de outras gigantes brasileiras são os elementos que compõem sua “personalidade gerencial”– em outras palavras, o jeito AmBev de fazer as coisas. Líder absoluta do mercado brasileiro de cerveja, com 70% de participação, a empresa se comporta como se fosse a última da fila, cuja sobrevivência está na dependência da próxima garrafa vendida. Desde sua criação, em julho de 1999, quando foi anunciada a fusão das centenárias Brahma e Antarctica, a Ambev se tornou um dos mais bem-sucedidos laboratórios de práticas de gestão.
Tanto que sua “cartilha”, escrita pelos financistas Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira, vem sendo adotada por todas as empresas com as quais ela se associa. Foi assim na belga Interbrew, com a qual se uniu em 2004, e na americana Anheuser-Busch, dona da Budweiser, cuja fusão deu origem, em 2008, à AB Inbev. A empresa também se notabilizou por formar e exportar executivos. Os exemplos mais emblemáticos são Carlos Brito, CEO da AB Inbev, e Luis Edmond, presidente da AB Inbev para a América do Norte. Tanto Brito quanto Castro Neves ingressaram na companhia como trainees. Os ganhos propiciados por esse modelo vêm sendo contabilizados no balanço da Ambev, que se transformou numa máquina de fazer dinheiro ao longo dos anos.
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Fonte: Istoé Dinheiro
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