HIDROVIA NA LAGOA MIRIM PODE GERAR ECONOMIA PARA NOVAS CARGAS NO PORTO DE RIO GRANDE

    Via de mão dupla entre o Brasil e Uruguai, o tráfego aquático é um eixo fundamental para o intercâmbio comercial entre os dois países. Idealizado em 2010 e promulgado em 2015, a primeira etapa do modelo de transporte ganhou força em dezembro do ano passado.

    O senador Luis Carlos Heinze (PP/RS) participou, na última terça-feira, 29, de reunião com o secretário Nacional de Portos e Transportes Aquaviários do Ministério da Infraestrutura (Minfra), Diogo Piloni. No encontro, Heinze abordou a importância da hidrovia do Mercosul.

    Via de mão dupla entre o Brasil e Uruguai, o tráfego aquático é um eixo fundamental para o intercâmbio comercial entre os dois países. Idealizado em 2010 e promulgado em 2015, a primeira etapa do modelo de transporte ganhou força em dezembro do ano passado, quando o senador Heinze reuniu autoridades das duas nações.

    Teremos mais uma alternativa para os empresários’, destacou.Diogo Piloni disse que esta é uma semente importante como modelo para todo o Brasil. “Teremos a primeira hidrovia pedagiada do Brasil, integrando novas cargas ao porto de Rio Grande de forma mais econômica. Temos o maior interesse neste projeto”, concluiu.

    “A navegação se dará pela Lagoa Mirim, rota que há muitos anos vêm sendo estudada. O rio Tacuarí é afluente da lagoa e abrange os territórios de Cerro Largo, Trinta e Três e Tacuarembó. Regiões com potencial de produção agropecuária e florestal de mais de um milhão de hectares. Este será um grande passo para o incremento econômico das regiões, além de promover o turismo”, destacou o senador.

    Presente na reunião, o empresário João Acácio Gomes de Oliveira Neto, engenheiro civil e presidente da DTA – Engenharia Portuária & Ambiental, expos o projeto que liga as lagoas Mirim a dos Patos, norte e nordeste do Uruguai, com o sul do estado gaúcho. “A minha empresa apresentou um Procedimento de Manifestação de Interesse – PMI – por esta obra. Ela é extremamente viável e vai integrar os países do Mercosul, desenvolvendo uma região que precisa crescer e, além disso, os custos de transporte vão diminuir consideravelmente.

    Teremos mais uma alternativa para os empresários’, destacou.Diogo Piloni disse que esta é uma semente importante como modelo para todo o Brasil. “Teremos a primeira hidrovia pedagiada do Brasil, integrando novas cargas ao porto de Rio Grande de forma mais econômica. Temos o maior interesse neste projeto”, concluiu.

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