O PRIMEIRO AZEITE PELOTENSE

    O olival Dom Feliciano está sediado na localidade do Arroio Moreira, no 5º distrito, Cascata.

    A prefeita de Pelotas, Paula Mascarenhas, conheceu o primeiro azeite extravirgem pelotense. O produto da agroindústria familiar Dom Feliciano é oriundo da primeira safra de azeitonas colhida no Município, no início de março, e foi apresentado pelos proprietários do empreendimento, Sérgio e Renan Alves. O assessor especial de Relações Institucionais, Henrique Pires, acompanhou o encontro no Paço Municipal.
    Apreciadora e consumidora de azeite, Paula destacou a apresentação do produto e o investimento. “Um produto realmente diferenciado! A gente fica muito feliz de ver, mesmo durante a pandemia, pessoas acreditando, investindo na nossa cidade, gerando renda e desenvolvimento. Queremos ver esse empreendimento crescer e se desenvolver cada vez mais”, comentou.
    Os empreendedores, além de falar sobre o produto – classificado como uma linha premium -, também detalharam o trabalho que já vem sendo feito com início do cultivo há cerca de cinco anos. “É uma atividade que buscamos para ampliar os negócios da família e pensando, também, em diversificar a fruticultura na região, bastante propícia para essa cultura”, explicou Sérgio. Ainda conforme a família Alves, já existe um projeto para investimento no turismo rural, direcionado à olivicultura na região. A ideia é readequar uma construção na propriedade para criar um empório no local.

    Para o assessor especial de Relações Institucionais, Henrique Pires, há boa geração de empregos, pois a colheita ocorre logo após a do pêssego e, assim como aqueles, as azeitonas são colhidas manualmente.

    “É importante destacar que seguramente será um bom destino para quem gosta de turismo rural, pois futuramente será possível passear na propriedade e comprar os produtos ‘na fonte’ “, ressaltou Pires.
    A produção
    O olival Dom Feliciano está sediado na localidade do Arroio Moreira, no 5º distrito, Cascata. Na propriedade de 15 hectares, são produzidas as cultivares Koroneike (70% da produção) e Arbequina (30%), típicas para a fabricação de azeite. Atualmente, são cerca de seis mil oliveiras plantadas. O nome do olival e do azeite faz referência a uma formação geológica granítica na área da propriedade chamada de Cinturão Dom Feliciano.

    Comentários