A celebração do 25 de maio, Dia da Indústria, ganha neste ano de 2020 uma nova interpretação e desafios instigantes para líderes empresariais e políticos. A manutenção da produção dos bens essenciais e a adaptação na forma de atuação perante o novo comportamento da sociedade que vivencia uma pandemia são os focos das discussões e celebrações da data promovidas pelo Centro das Indústrias de Pelotas (Cipel).
O presidente da entidade, Amadeu Fernandes, destaca o importante papel da indústria no cenário atual para o abastecimento da população em suas necessidades básicas, bem como, a atuação da indústria da saúde, que vem buscando novos aperfeiçoamentos para o aumento da capacidade de produção e atendimento às demandas dos hospitais, visando diminuir o número de vítimas fatais acometidas pela doença.
O Cipel, por sua vez, tem atuado desde o início da crise da COVID-19 em frentes distintas para a superação dos problemas: assegurando o funcionamento das empresas perante os decretos restritivos; cuidados com os trabalhadores do setor e seus familiares, requerendo da totalidade de suas associadas o rigoroso cumprimento das recomendações de prevenção e segurança determinadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS); cuidados com a sociedade, através de campanhas que instigam a solidariedade da população através da arrecadação de gêneros alimentícios até materiais hospitalares para utilização em UTIs, entre outros. “ O bem estar da comunidade sempre ser&aac ute; a p rioridade de atuação do Cipel e isto engloba a defesa pela continuidade de operações das indústrias e manutenção de empregos até as ações sociais que mitigam os danos das camadas menos favorecidas”, disse Fernandes ao reforçar o comprometimento da entidade perante a sociedade em que atua.
AGENDA – Dentro das atividades que estão assinalando o Dia da Indústria, o Cipel realizada segunda-feira (25), a partir das 18h30min, mais uma reunião virtual com a participação de associados e diretores. O encontro será norteado pelo entendimento de que o setor da indústria deve tomar a frente na recuperação que o país vai necessitar após a superação da pandemia. A retomada, no entanto, somente será viabilizada com medidas que defendam o setor, além da continuidade do ajuste fiscal e das reformas estruturais que o País estava instaurando, como a venda de estatais pouco estratégicas e flexibilizações nas relações trabalhis tas e licenciamentos de atividades produtivas. O Cipel, adverte, que a prioridade é dar manutenção aos empregos e renda das pessoas, com o mínimo de dívidas às empresas em operação.