A dragagem permitirá a navegação de navios com calado maior, garantindo mais profundidade para atracação de navios de carga e segurança para as operações
O diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), general Santos Filho, e a diretora de Infraestrutura Aquaviária (DAQ), Karoline Lemos, juntamente com equipes da Autarquia acompanharam, in loco, as obras de dragagem do Porto de Rio Grande. A visita aconteceu no dia 1º de agosto.
A dragagem permitirá a navegação de navios com calado maior, garantindo mais profundidade para atracação de navios de carga e segurança para as operações. Isso vai assegurar que os principais armadores internacionais optem pelo Porto, estratégico para o Brasil.
Cerca de 42 milhões de toneladas de carga passam pelo Porto de Rio Grande a cada ano, sendo um dos portos mais importantes do país. Com a obra, a profundidade do porto vai atingir 18 metros na parte externa do canal de acesso e 16 metros na parte interna.
Mais de 90% da dragagem já foi feita, em seis meses de obras, que entram agora em fase de acabamento, quando equipamentos menores fazem a dragagem da área de atracação. Ao final do serviço, mais de 16 milhões de metros cúbicos de material terão sido dragados.
Em reunião de alinhamento e coordenação, no convés do navio que faz a dragagem, foram estabelecidas diretrizes para garantir o cumprimento dos cronogramas da obra.
É possível acompanhar um resumo das obras de dragagem do porto através do aplicativo gratuito Marine Traffic, e localizar no mapa o Porto de Rio Grande, embarcação Kaishuu.
A draga utilizada tem uma cisterna de 16 mil metros cúbicos, 143 metros de comprimento e 27,5 metros de largura, sendo uma das maiores em operação em território brasileiro.