Segundo o parecer técnico, os dois fatos “não estão inter-relacionados”. Instituto pede a retomada dos trabalhos no canal de navegação.
O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) descartou a relação entre as obras no canal de navegação e o aparecimento de lama na Praia do Cassino, no Sul do Rio Grande do Sul, na quinta-feira (17). A dragagem do Porto de Rio Grande está paralisada há um mês devido às suspeitas de ser a responsável pela lama que apareceu na praia no início de dezembro.
Segundo o parecer técnico do Ibama, os dois fatos “não estão inter-relacionados”.
No ofício enviado à Secretaria Nacional dos Portos (SNP), do Ministério da Infraestrutura, o presidente substituto do instituto Luiz Eduardo Leal de Castro Nunes pede a retomada as obras de dragagem.
O juiz Adérito Martins Nogueira Junior, da 1ª Vara Federal de Rio Grande, pediu, na noite de quinta, mais dados ao Programa de Monitoramento SiMCosta, da Universidade Federal do Rio Grande (FURG), para decidir se a dragagem do canal de navegação do porto de Rio Grande pode ou não ser retomada.
A dragagem começou no fim de outubro. Dos 18 milhões de metros cúbicos de sedimentos do canal de navegação do Porto de Rio Grande, dois milhões foram removidos. As obras foram autorizados pelo Ibama, em maio de 2018.