Exportar, uma Questão de Atitude e Planejamento foi o tema da palestra realizada nesta sexta-feira, na Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (FIERGS). O especialista em Relações e Negócios Internacionais Luiz Roberto Oliveira explicou a empresários do setor têxtil e do vestuário, que ainda não iniciaram processos de internacionalização ou o fizeram recentemente, como alcançar o mercado externo e se manter competitivos. “É necessária atitude exportadora”, disse ele, complementando ser também fundamental o planejamento, que inclui a capacidade de saber enfrentar diferentes ciclos econômicos. “Câmbio é questão temporal, temos de ser competitivos independentemente dele”.
Segundo Oliveira, qualidade no produto não é diferencial, mas sim obrigação, e competir por volume exportado no mercado externo pode ser um equívoco, já que nesse item será praticamente impossível superar a China. No Brasil, ainda existe uma disparidade muito grande entre as vendas externas e as compras no setor têxtil. Entre janeiro e outubro de 2014, este segmento importou US$ 6,04 milhões, e exportou apenas US$ 981 mil.
Durante o evento, também foi apresentado o Programa de Internacionalização do Setor Têxtil 2016, realizado pela FIERGS. O objetivo é fornecer atendimento a pequenas e médias empresas gaúchas, em níveis de qualificação ou inserção, sejam elas iniciantes ou já com alguma experiência no mercado externo.
A palestra foi uma realização da FIERGS, por meio do Centro Internacional de Negócios, com apoio do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e dos Sindicatos das Indústrias do Vestuário no Estado do Rio Grande do Sul (Sivergs) e das Indústrias Químicas no Estado do RS (Sindiquim). Ela ocorreu também na segunda-feira, na sede do Sindiquim, em Porto Alegre, direcionada ao setor.
Foto: Dudu Leal