UM TERMINAL DE PELLETS EM RIO GRANDE

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    Investimento foi avaliado em reunião na Secretaria do Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia – Foto: Divulgação/Secom

    A instalação de um terminal para o embarque de pallets de madeira no porto de Rio Grande foi avaliado durante reunião efetivada nesta sexta-feira, 19, na Secretaria do Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia entre o secretário Fábio Branco, o diretor superintendente do Porto de Rio Grande, Janir Branco e investidores liderados pela empresa Finagro. Conforme Afonso Celso Bertucci, presidente da Finagro, a demanda mundial por pellets está aquecida, principalmente nos países da Europa.  Parte dessa demanda será suprida, entre outros fornecedores, pela unidade silvoindustrial que está sendo instalada no município de Pinheiro Machado (RS), dimensionada para produzir 600 mil toneladas de pellets por ano.

    Em uma área de 35 mil hectares além de pellets para exportação a unidade silvoindustrial irá gerar 50 mil watts de energia para abastecimento doméstico. Bertucci, assinalou que o pellets é um combustível granulado fabricado a partir de diversos tipos de biomassa renovável. Em Pinheiro Machado, disse, a matéria-prima para produzir o pallet virá do eucalipto, pinus e acácia. O mercado europeu, onde 37% da energia consumida é gerada a partir de carvão mineral, busca substituir esta fonte, que gera impacto no efeito estufa, pela biomassa com elevado poder calorífico. Para o secretário Fábio Branco, tanto o terminal portuário como a logística de transporte deverá contemplar a integração de todos os modais para uma exportação estimada de 60 mil toneladas/mês.

    O diretor superintendente do porto de Rio Grande, Janir Branco, adiantou, aos investidores, todos os procedimentos que precisarão ser adotados para viabilizar a instalação de um cais acostável de 500 metros de frente e das esteiras transportadoras uma vez que o pallet, que tem formato cilíndrico com cerca de 8 milímetros de diâmetro, exige instalações adequadas para ser embarcado. Assinalou que no âmbito do Plano de Desenvolvimento do Porto é preciso compatibilizar as atividades portuárias criando, assim, condições em termos de cais acostável e área física para esteiras e alertou sobre os procedimentos licitatórios de áreas e instalações portuárias exigidos pela  ANTAQ – Agência Nacional de Transportes Aquaviários.

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