
Estima-se que aproximadamente 14 mil metros quadrados devam sofrer adaptações (Foto: Paulo Rossi – DP)
Do Diário Popular
Por: Diego Queijo
Com a proximidade do início das obras, o Porto está prestes a receber seu mais intenso movimento registrado nos últimos anos
Nos próximos 15 dias deve ter início o trabalho da empresa contratada pela Celulose Riograndense para adaptar o embarcadouro de Pelotas para escoamento de madeira. O contrato foi assinado na semana passada. Com a proximidade do início das obras, o porto está prestes a receber seu mais intenso movimento registrado nos últimos anos.
Hoje, são movimentadas cerca de 460 mil toneladas por ano. A promessa é de 1,2 milhão de toneladas a mais com a operação de madeira.
Para tornar a expectativa realidade, a Lamb Engenharia foi contratada para realizar a primeira etapa de adequação no local. A obra está orçada em R$ 5 milhões. Estão inclusas a construção de um novo espaço administrativo, alterações no pátio, colocação de nova balança de pesagem, um scanner, dois guindastes e proteção para o cais.
Ao todo, quase 14 mil metros quadrados de área devem sofrer intervenções.
Dois galpões devem ser derrubados, mas terão suas fachadas preservadas. De acordo com o chefe da Divisão do Porto, Cláudio Oliveira, para diminuir ruídos a quem mora próximo, serão instalados muros com tratamento acústico. Ainda de acordo com Oliveira, a previsão de duração da obra é de dois a três meses.
O recebimento de toras de madeira está previsto para começar entre fim de abril e começo de maio. O destino da madeira será a fábrica responsável pela transformação da matéria-prima em celulose, localizada em Guaíba. De lá, a carga segue para Rio Grande, onde será encaminhada para exportação. Cerca de 800 empregos entre diretos e indiretos devem ser gerados.
De acordo com Oliveira, nas próximas semanas terá início a pavimentação asfáltica para acesso ao Porto e – nos próximos meses – a dragagem de algumas áreas. “Mas, mesmo com o atual calado, já é possível começar as operações”, garante.