Balanço do Sinaval aponta montagem das plataformas P-72 e P-73 na China
Inicialmente, o Estaleiro Rio Grande teria como encomendas, por parte da Petrobras, oito cascos FPSOs (P-66, P-67, P-68, P-69, P-70, P-71, P-72 e P-73), todos a serem feitos no Rio Grande do Sul. A P-66 foi entregue no final de 2014, a P-67 deixou o Estado em setembro de 2015 e a P-68 foi enviada para a China para ser implementada.
A Ecovix ainda teria na sua carteira de serviços as plataformas P-69, P-70, P-71, P-72 e P-73. No entanto, segundo o documento “Cenário da construção naval – Balanço de 2015”, publicado no mês passado pelo Sindicato Nacional da Indústria da Construção e Reparação Naval e Offshore (Sinaval), as duas últimas estruturas (P-72 e P-73) serão construídas na China.
Se forem confirmadas as realizações da P-72 e da P-73 na Ásia, o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Rio Grande e São José do Norte, Benito Gonçalves, alerta que “será praticamente assassinar o setor naval aqui (em Rio Grande)”.
A Ecovix também tinha sido contratada pela empresa Sete Brasil para construir três navios-sonda (para perfuração de poços). Porém, de acordo com o trabalho do Sinaval, esse número teria caído para dois e uma fonte que acompanha o assunto não descarta que os pedidos desses empreendimentos sejam extintos devido às dificuldades financeiras enfrentadas pela Sete Brasil.
O sindicato cita ainda que a empresa China Offshore Oil Engineering Corporation (Cooec) teria interesse em entrar como sócia no Estaleiro Rio Grande.
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