Apoio fundamental – A Cosulati vem recebendo apoio da metade sul do RS. A Cooperativa, que atua em 49 municípios, com cinco mil produtores de leite, tem um universo de vinte mil pessoas dependendo de sua estrutura regional.
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Números – A Cosulati obteve uma receita bruta em 2014 da ordem de 304 milhões de reais e tem – no momento – uma dívida que equivale a 1/3 de seu faturamento. A dívida de 105 milhões de reais, em dezembro de 2014, foi reduzida para 94 milhões, depois de um aporte de 11 milhões de reais. Esses compromissos da Cosulati estão sendo pagos em curto, médio e longos prazos. O faturamento da Cosulati cresceu 75% nos últimos 5 anos, respeitando uma média de 15% ao ano. E em 2015 – apesar da crise recessiva – a Cooperativa vai repetir o faturamento do ano passado, ou seja, 304 milhões de reais. Vale dizer ainda que a COSULATI – apesar da crise nacional – investiu R$ 5 milhões de reais em novos equipamentos e em sua moderna planta de leite Longa Vida com tampa de rosca.
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Dados – A Cooperativa é a única indústria processadora de leite de grande porte de toda a Metade Sul do RS, e tem fornecedores – a título de exemplo – em Quarai, uma cidade distante 496 quilômetros da sede da Cosulati. Lideranças regionais, prefeitos, deputados estaduais e deputados federais participaram de reunião de trabalho em novembro, quando examinaram o momento da Cooperativa, saídas para a crise, encontros com o Governo do RS, além de reuniões para avaliações técnicas junto ao Banrisul. Os deputados José Antônio Catarina Paladini, Assembleia Legislativa; e Luiz Carlos Heinze, Câmara Federal, além de Pedro Pereira e de Adilson Troca, vem promovendo encontros de trabalho na capital do Estado, em dependências do Palácio Piratini. Coube ao prefeito de Cerrito pronunciar depoimento contundente quanto à necessidade de integração regional em busca de soluções para a Cosulati. Os municípios de Canguçu, Morro Redondo, Pelotas, Capão do Leão, Cerrito, São Lourenço do Sul e Arroio do Padre ofereceram “apoio integral” às ações de dirigentes da Cooperativa em busca de financiamentos e de novos parcelamentos de dívidas.
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Na sociedade – Foi dito na ocasião que a Cosulati é a grande fornecedora de leite em pó para hospitais e também para todas as esferas de Governo, devendo, por conta disso, possuir as negativas bancárias e governamentais em dia. Por tal razão, a empresa pagou R$ 11 milhões de reais no decorrer deste ano de 2015, mesmo com sangria de caixa, para preservar o seu crédito na praça e em toda a comunidade regional. Lideranças da Metade Sul compreenderam que não há crédito rural disponível no momento, o que dificulta as negociações da Cooperativa com o sistema bancário.
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Patrimônio – Com um patrimônio de R$ 125 milhões de reais, e uma dívida de 64 milhões no curto prazo, a Cosulati dispõe de prazos correspondentes a 24 meses para a amortização desse seu compromisso com os bancos. Intensas tratativas estão sendo feitas nas últimas semanas em busca de saídas para esta crise, num dos períodos mais recessivos enfrentados pela economia do país em tempos modernos. Além dos prefeitos de 49 municípios, mais a Assembleia Legislativa do Estado, (leia-se José Antonio Catarina Paladini, Adilson Troca e Pedro Pereira) a bancada federal do Rio Grande do Sul em Brasília vem colaborando com os preitos da principal Cooperativa de Leite da Metade Sul do Estado, cuja crise deverá ser debelada no médio prazo.