Ministro dos Transportes marcou para o dia 12 de agosto a apresentação do traçado sul às bancadas do Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina
As bancadas federais do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná se reuniram nesta terça-feira (14) com o ministro dos Transportes, Antonio Carlos Rodrigues, para discutir a exclusão do trecho sul da Ferrovia Norte-Sul do Programa de Investimentos em Logística (PIL). O plano de concessões da infraestrutura nacional foi lançado no dia 9 de junho pela presidente Dilma Rousseff e frustrou as lideranças políticas da Região Sul por não contemplar o traçado Panorama (SP) – Chapecó (SC) – Porto de Rio Grande (RS).
Rodrigues tratou de tranquilizar os deputados e senadores, e disse que apresentará para as três bancadas o Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEA), que representa o trabalho definitivo por onde os trilhos cruzarão. O ministro dos Transportes confirmou que o trecho poderá integrar o plano de concessões numa segunda etapa. “O estudo ainda não estava terminado (quando do lançamento do PIL). O estudo termina agora no final de julho e já marcamos para se reunir com as bancadas no dia 12 de agosto para darmos os últimos ajustes. E no dia 17 de agosto vamos aos três estados realizar as audiências de interesse. Está praticamente tudo resolvido”, destacou Rodrigues. Conforme nota informativa do Ministério dos Transportes, à medida que sejam concretizadas as primeiras concessões do PIL, novos projetos poderão ser agregados ao programa.
O EVTEA do trecho sul começou a ser realizado em 2012 e custou R$ 9,8 milhões. O levantamento abrange 1.731 km, sendo 833 km em solo gaúcho. O trecho cruzará por 82 municípios de quatro estados: 8 em SP, 31 no PR, 14 SC e 29 no RS. A obra é aguardada com expectativa por todos os segmentos produtivos, uma vez que representará uma alternativa barata e eficiente para o escoamento da produção, com grandes perspectivas de incremento na exportação de produtos.