Casco da P-66 deixa o polo naval de Rio Grande

    O casco da plataforma P-66, o primeiro construído no Brasil para o pré-sal, deixou nesta segunda-feira (8) o Polo Naval de Rio Grande, na Região Sul do Rio Grande do Sul, em direção ao Rio de Janeiro. A estrutura, que não tem propulsão, começou a ser rebocada por volta das 6h30 e deixou o local sem apresentar problemas.

    1532053_1520297248218526_8310209890034583559_oInicialmente, a operação seria realizada neste domingo (7), mas foi adiada após uma medição da correnteza. Oito rebocadores estão sendo utilizados, e 100 pessoas participaram das manobras, que começaram por volta das 3h. O casco tem 52 mil toneladas e 30 metros de altura. As informações são do Portal G1.

    Esta foi uma operação inédita no Porto de Rio Grande. A plataforma não tem motor e nem tripulação, e será rebocada até Angra dos Reis, onde será feita a integração com a instalação de 18 módulos.

    Toda a construção foi realizada no porto da cidade gaúcha, dentro do dique seco, uma espécie de piscina onde é feita a montagem e, depois, a P-66 é retirada e colocada o canal de acesso do porto. A plataforma é a primeira construída no Brasil, de uma série com outros sete cascos, a primeira encomenda do projeto do pré-sal.

    O porto de Rio Grande é a sede da única fabrica do mundo que produz  cascos de plataformas em série. A encomenda dos oito cascos recebeu o nome de replicantes, pois serão todos iguais.

    10154926_1520437564871161_4482701072707435298_nAtualmente, 12 mil metalúrgicos trabalham na construção dos replicantes. As oito estruturas estão avaliadas em US$ 3,46 bilhões, cerca de R$ 9 bilhões, e serão utilizadas  na  exploração de petróleo e gás na camada do pré-sal na Bacia de Santos.

    Como a saída da p-66, fica no estaleiro rio grande a P-67, que também está sendo finalizada e, deve deixar o porto em janeiro. A P-66 concluída deixa o porto com pouco mais de um ano de atraso.

    Crédito: Reportagem – Portal G1. Fotografias: Betina Duarte

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