Lara teve noção do tamanho do desafio no fim de semana, quando esteve em Rio Grande e se reuniu com o gerente administrativo da Petrobras, Josenildo Alves, e com o coordenador de Apoio à Gestão, Gustavo Martinato, e conheceu o chamado “plano de desmobilização”, um eufemismo para demissões.
Um gráfico apresentado ao secretário mostra que hoje as empresas que constroem plataformas para a Petrobras, junto com seus sistemistas, empregam 19.191 trabalhadores. Com a conclusão da P-55, que deve ser entregue no dia 16 de setembro, com a presença da presidente Dilma Rousseff, e da P-58, em dezembro, esse número cairá para 7.950 no final do ano. Ao longo de 2014, os trabalhadores serão aproveitados em novos projetos, mas a ocupação de mão de obra em Rio Grande e no entorno chegará a 12.465 em dezembro de 2014.
Às 10h de hoje, o secretário terá novo encontro com o ministro para discutir a contratação dos trabalhadores por outros fornecedores de serviços para a Petrobras. O ministro garante que há vagas no Rio, na Bahia e em Pernambuco. Parte dos desempregados deverá ser aproveitada em São José do Norte e parte em Charqueadas.
A preocupação de Lara é com o problema social que a dispensa pode provocar e com a perda de mão de obra especializada na indústria naval, uma área na qual o Rio Grande do Sul pretende se tornar referência.
Fonte: Rosane de Oliveira – Página 10 – Jornal Zero Hora
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