PAC Cidades Históricas repassa R$ 73 milhões para Jaguarão e Pelotas

    Quatro municípios do Rio Grande do Sul receberão recursos da segunda edição do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Cidades Históricas, do governo federal. O investimento de R$ 1,6 bilhão em 44 cidades do País foi anunciado pela presidente Dilma Rousseff na terça-feira. No Estado, Porto Alegre, São Miguel das Missões, Pelotas e Jaguarão dividirão em 29 ações o montante de R$ 151,2 milhões. As obras serão viabilizadas também com a contrapartida feita pelo governo gaúcho de 20% do valor de cada projeto.

    A descrição dos projetos foi feita ontem na sede do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional no Rio Grande do Sul (Iphan-RS). Os recursos serão disponibilizados até 2015 no País e o repasse será feito à medida em que as obras forem licitadas. De acordo com o secretário-adjunto estadual da Cultura, Jéferson Assumção, o município de Rio Grande também realizará obras com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Bndes). “A cidade será contemplada fora do PAC”, relatou. 

    A cidade de Pelotas, contemplada com R$ 32,8 milhões, desenvolverá seis projetos. O montante vai viabilizar a restauração completa do Theatro Sete de Abril, a instalação do Museu da Cidade no Casarão Seis, a etapa final da restauração do Grande Hotel, a restauração dos galpões da antiga Estação da Viação Férrea, a requalificação paisagística da Praça Coronel Pedro Osório e a climatização das salas da Casa Dois.

    O município de Jaguarão será o que terá o maior número de obras – serão 11 no total, com aporte de R$ 40,3 milhões. Segundo Ana Lúcia, a cidade tem o maior número de tombamentos da região Sul do País. A maioria das intervenções previstas são restaurações de antigas praças e prédios, como o Mercado Público e o Cine Regente.

    O prefeito de Jaguarão, José Claudio Martins, ressaltou que a região está empobrecida há décadas e que o aporte ajudará a cidade a melhorar sua condição a partir do turismo. “A preservação do patrimônio arquitetônico se deu em parte porque o município nunca conseguiu se desenvolver. Agora, o patrimônio cultural passou a ser entendido como uma política de governo”, ressaltou. 

    Com informações de Jessica Gustafson, Jornal do Comércio
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