A ideia é que a plataforma comece a viajar para o Campo de Roncador, na Bacia de Campos-RJ, antes de junho. Depois de pronta, a P-55 terá capacidade de produzir 180 mil barris de petróleo por dia.
A P-55 apresentou problemas para o cumprimento de prazos. O primeiro foi a construção do casco, realizado no Estaleiro Atlântico Sul (EAS), em Suape-PE, que levou quase um ano a mais do que o previsto. Depois, um erro na construção nos nós do deckbox, por uma empresa do Rio de Janeiro, também retardou o processo de mating, a junção do casco com o convés. Assim, a Quip, empresa responsável pela conclusão da obra precisou aumentar o número de contratações, criar programas de incentivo aos trabalhadores e recuperar parte da curva de desempenho.
— De fato encontrei um grupo muito motivado, com vontade mesmo de trabalhar. Passei por todas as partes da obra e, agora, sim, fico satisfeita — afirmou a presidente.
Graça disse ainda que é necessário fiscalizar intensamente os momentos derradeiros da construção, subdividindo as equipes em grupos ainda menores, para facilitar a identificação de possíveis atrasos. Mesmo com a demora para o término da obra, descartou que o polo naval gaúcho tenha saído arranhado do problema.
— Nunca houve ameaça (de interrupção da obra). Tínhamos só uma preocupação de acabar a P-55 e isso está sendo bem encaminhado agora — disse.
Mais cedo, Graça Foster esteve em Porto Alegre, onde assinou o contrato para a construção de módulos para mais uma plataforma a ser realizado no Estado. A P-74 será feita pela EBR em São José do Norte, na região Sul.
Fonte: Rafael Divério – Jornal Zero Hora
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