De modo geral, o que me deixou mais impressionado se refere ao número bastante expressivo de empresas que participaram da Rodada de Negócios. Em um contexto local, acredito que grande parte dessas empresas eram, pela ordem, de fora de Rio Grande, várias da cidade do Rio Grande e poucas de Pelotas.
Notamos também “dois bordos” do evento, bordo negativo e bordo positivo. Quanto ao bordo negativo, reparei número expressivo de pessoas sem o menor interesse no evento, nos pareceu como se não possuíssem o que fazer totalmente alienados e alheios ao que os cercava e teriam ido à feira para passar o tempo, é possível. Todavia, esse lado negativo poderá trazer bons frutos no futuro, pois pode ter contribuído para despertar nestes indivíduos curiosidade científica sobre o setor, direcionando-os a trabalharem no mesmo, seja ou através da subordinação ou através do empreendedorismo, contribuindo assim de maneira benéfica para amenizar o déficit de trabalhadores existente em nossa região.
Quanto ao bordo positivo destaco alguns aspectos que identifiquei serem pertinentes, que são: (a) organização da feira – disponibilidade de conectividade sem fio a Internet para expositores e visitantes, ar-condicionado e (b) elevado nível de conhecimento dos palestrantes.
Para os indivíduos mais céticos, que acreditam no “desenvolvimento elefante branco”, este evento oxigena ainda mais a economia da nossa região, pois afeta direta e indiretamente inúmeras empresas de nossa região que atuam em diferentes setores como, por exemplo, rede hoteleira, gastronomia, logística de transporte municipal e intermunicipal.
Em nosso entendimento, a Feira do Pólo Naval só tende a crescer, pois se encontra a cada novo ano em processo de amadurecimento e somente o tempo irá nos revelar sua maturidade.
João Luís Cunha
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