Quem viaja pelo extremo sul gaúcho nesta época de final de ciclo das culturas de verão, já não se surpreende ao ver máquinas colhendo soja em terras antes ocupadas por arrozais. Não se trata de experiências do tipo “sai arroz, entra soja”. É um sinal dos tempos. O que se vê em terras baixas, várzeas e encostas úmidas do Sul é a sempre recomendada rotação de culturas, prática saudável para o solo, benéfica para ambas lavouras e, no final das contas, uma saída economicamente positiva para os agricultores que nos últimos anos vêm levando na cabeça com a monocultura arrozeira, castigada por uma superprodução sem consumo no mercado interno.
Provocada não só pela baixa cotação do arroz, mas pelos bons preços da soja, a alternância gramínea-leguminosa abre caminho para recuperar a sustentabilidade financeira de campos varzeanos usados nos últimos 100 anos para o cultivo exclusivo de arroz irrigado. Um dia-de-campo realizado pela Embrapa em Capão do Leão, RS, insinua uma revolução no aproveitamento das chamadas terras baixas, que dominam toda a planície costeira do extremo sul e os vales dos principais rios gaúchos. Dos 3 milhões de hectares de terras baixas sistematizadas para o cultivo de arroz irrigado no RS, usa-se apenas 1 milhão de hectares por ano. O restante fica em descanso (pousio) por até dois anos, sendo parcamente usado pela pecuária, que ainda domina a metade sul do estado.
A área plantada de soja em terras baixas do Rio Grande do Sul aumentou de 66 mil hectares na safra 2010/11 para 156 mil ha em 2011/12. O agrônomo Sergio Gindri Lopes, do Instituto Rio Grandense do Arroz (IRGA), que incentiva a rotação de culturas, fala em pelo menos 500 mil ha de soja em várzeas em 2015. É uma virada significativa na dinâmica dos negócios rurais no Rio Grande do Sul, onde muitos arrozeiros já encaram a soja como uma tábua de salvação.
Provocada não só pela baixa cotação do arroz, mas pelos bons preços da soja, a alternância gramínea-leguminosa abre caminho para recuperar a sustentabilidade financeira de campos varzeanos usados nos últimos 100 anos para o cultivo exclusivo de arroz irrigado. Um dia-de-campo realizado pela Embrapa em Capão do Leão, RS, insinua uma revolução no aproveitamento das chamadas terras baixas, que dominam toda a planície costeira do extremo sul e os vales dos principais rios gaúchos. Dos 3 milhões de hectares de terras baixas sistematizadas para o cultivo de arroz irrigado no RS, usa-se apenas 1 milhão de hectares por ano. O restante fica em descanso (pousio) por até dois anos, sendo parcamente usado pela pecuária, que ainda domina a metade sul do estado.
A área plantada de soja em terras baixas do Rio Grande do Sul aumentou de 66 mil hectares na safra 2010/11 para 156 mil ha em 2011/12. O agrônomo Sergio Gindri Lopes, do Instituto Rio Grandense do Arroz (IRGA), que incentiva a rotação de culturas, fala em pelo menos 500 mil ha de soja em várzeas em 2015. É uma virada significativa na dinâmica dos negócios rurais no Rio Grande do Sul, onde muitos arrozeiros já encaram a soja como uma tábua de salvação.
A reportagem acima foi publicada na Revista Globo Rural, em maio de 2012. Para ler a reportagem inteira, clique aqui(exclusivo para assinantes).
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