— Fizemos a P-53 (veja quadro abaixo) com o que chamamos de turma de 65. A maioria vinha do Rio, estava aposentada. Tinha atuado na indústria naval, que quase deixou de existir na década de 80. Formamos alguma mão de obra local, mas é insuficiente — conta Gilson Moreira, da Quip.
As empresas não realizam recrutamento fora do Estado. Os trabalhadores é que enviam seus currículos. Tem ainda a propaganda boca a boca, o que pode explicar a grande leva de nordestinos.
Se faltam operários no polo, também há escassez no mercado tradicional. Uma madeireira da cidade perdeu tantos funcionários que teve de recrutar uma nova leva em Arroio Grande. Os salários no comércio inflacionaram, mas não são suficientes para prender quem tem qualificação técnica para trabalhar nos estaleiros.
Fonte: Caroline Torma – Jornal Zero Hora
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