O projeto de construção do terminal de GNL do Rio Grande não se mostrou viável economicamente, a partir dos estudos concluídos recentemente pelo comitê misto formado por Petrobras, Samsung, Hyundai e o governo gaúcho para avaliar o assunto. Diante da primeira tentativa frustrada, as duas companhias coreanas devem iniciar uma segunda rodada de estudos, com outras premissas, para tentar reduzir os custos, não revelados. No início do ano, o governo do estado do Rio Grande do Sul, Petrobras, Samsung, Hyundai assinaram um protocolo de intenções para avaliar a viabilidade técnica e econômica da implementação de um terminal de regaseificação de GNL no estado. A expectativa inicial era que a planta tivesse capacidade para regaseificar 7 milhões de m³/d e que uma fábrica de fertilizantes, com uma demanda estimada em 2 milhões de m³/d, fosse instalada como cliente âncora para viabilizar o projeto. A planta de GNL é uma reivindicação antiga dos gaúchos. Hoje, a capacidade máxima de fornecimento ao estado é de 2,8 milhões de m³/d, volume insuficiente para sustentar os planos de expansão da Sulgás em paralelo à operação a plena carga da UTE Sepé Tiaraju (251 MW). A conclusão do comitê misto vai de encontro aos estudos do Grupo de Economia da Energia (GEE) da UFRJ, que estima um investimento de R$ 800 milhões no projeto, um custo de regaseificação de US$ 1/MMBTU e um custo de importação de US$ 9,5/MMBTU – considerando a molécula, transporte e liquefação. Ainda de acordo com o GEE, o gasoduto necessário para escoamento do volume regaseificado pela planta, o Rio Grande-Porto Alegre, forneceria gás, no city-gate, a preços menores que os praticados hoje no Gasbol. Fonte: Energia Hoje |
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