Um ano depois de cancelar a primeira tentativa de licitação, a estatal Valec publicou nesta semana edital para contratar a empresa que elaborará estudos preliminares destinados à construção do trecho da ferrovia Norte-Sul que beneficia o Estado. A obra, projetada para partir de Panorama (SP) e chegar ao porto de Rio Grande, tem 1,62 mil quilômetros e investimento estimado de R$ 6 bilhões.
Com a retomada do projeto depois de suspender o primeiro edital por denúncias envolvendo outras concorrências, a Valec espera contratar até setembro a empresa que vai elaborar os estudos de viabilidade técnica, econômica e ambiental e ter o trabalho pronto em dezembro. Quando for concluída, a Norte-Sul ligará o Rio Grande do Sul ao Pará com trens velozes.
O secretário de Infraestrutura e Logística, Beto Albuquerque, reuniu-se ontem em Brasília com diretores da Valec para pedir que os Estados sejam ouvidos na definição do traçado. Para Beto, a obra representaria uma revolução logística para o Estado:
– Após sair de Chapecó, entraria por Erechim, passaria pelas regiões de Passo Fundo, Carazinho, Santa Cruz, com ramais até Uruguaiana e Caxias do Sul, até chegar a Rio Grande.
A construção, estima o secretário, poderia começar em 2014 e a conclusão, para “daqui a seis ou sete anos”. O investimento seria federal, mas não está definido o modelo de exploração.
Integrante do Conselho de Infraestrutura da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), o engenheiro ferroviário Daniel Lena Souto afirma que a Norte-Sul diminuiria os custos de transporte para o porto e de escoamento de produtos do Estado para outras regiões.
Embora não estejam contemplados no edital, a partir do eixo-principal do trecho gaúcho da ferrovia Norte-Sul poderiam ainda ser construídos mais dois ramais. Um deles, que teria uma extensão de 500 quilômetros e custaria cerca de R$ 2,5 bilhões, ligaria a região de Carazinho a Uruguaiana. Segundo Daniel Lena Souto, da Fiergs, a conexão com Caxias do Sul poderia ocorrer em um trecho de cerca de 70 quilômetros a partir de Colinas, município do Vale do Taquari, conforme estudos do Ministério dos Transportes.
Para o eixo principal da Norte-Sul, adianta o especialista, há outras duas opções consideradas em Brasília. Uma poderia ser um traçado paralelo à ERS-471 até chegar a Rio Grande. A outra seria fazer a ferrovia também passar pela região metropolitana de Porto Alegre.
Com a retomada do projeto depois de suspender o primeiro edital por denúncias envolvendo outras concorrências, a Valec espera contratar até setembro a empresa que vai elaborar os estudos de viabilidade técnica, econômica e ambiental e ter o trabalho pronto em dezembro. Quando for concluída, a Norte-Sul ligará o Rio Grande do Sul ao Pará com trens velozes.
O secretário de Infraestrutura e Logística, Beto Albuquerque, reuniu-se ontem em Brasília com diretores da Valec para pedir que os Estados sejam ouvidos na definição do traçado. Para Beto, a obra representaria uma revolução logística para o Estado:
– Após sair de Chapecó, entraria por Erechim, passaria pelas regiões de Passo Fundo, Carazinho, Santa Cruz, com ramais até Uruguaiana e Caxias do Sul, até chegar a Rio Grande.
A construção, estima o secretário, poderia começar em 2014 e a conclusão, para “daqui a seis ou sete anos”. O investimento seria federal, mas não está definido o modelo de exploração.
Integrante do Conselho de Infraestrutura da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), o engenheiro ferroviário Daniel Lena Souto afirma que a Norte-Sul diminuiria os custos de transporte para o porto e de escoamento de produtos do Estado para outras regiões.
Embora não estejam contemplados no edital, a partir do eixo-principal do trecho gaúcho da ferrovia Norte-Sul poderiam ainda ser construídos mais dois ramais. Um deles, que teria uma extensão de 500 quilômetros e custaria cerca de R$ 2,5 bilhões, ligaria a região de Carazinho a Uruguaiana. Segundo Daniel Lena Souto, da Fiergs, a conexão com Caxias do Sul poderia ocorrer em um trecho de cerca de 70 quilômetros a partir de Colinas, município do Vale do Taquari, conforme estudos do Ministério dos Transportes.
Para o eixo principal da Norte-Sul, adianta o especialista, há outras duas opções consideradas em Brasília. Uma poderia ser um traçado paralelo à ERS-471 até chegar a Rio Grande. A outra seria fazer a ferrovia também passar pela região metropolitana de Porto Alegre.
Fonte: Zero Hora 20/06/2012