Renovação do acordo de cooperação para o programa Negócio a Negócio ocorre nesta sexta-feira, 10 de fevereiro, na sede da universidade
Pelotas – O SEBRAE/RS e a Universidade Católica de Pelotas assinam um convênio que dará ainda mais fôlego ao empreendedorismo da Região Sul do Estado. A renovação da parceria entre as duas instituições prevê a seleção de alunos de diversas áreas para atuar no programa Negócio a Negócio como agentes de orientação. Essa equipe prestará atendimento gratuito para estimular a gestão das microempresas. A solenidade ocorre nesta sexta-feira, 10 de fevereiro, às 14h30, no gabinete da reitoria (Rua Gonçalves Chaves, 373, Centro), e contará com a presença do reitor Prof. José Carlos Pereira Bachettini Júnior, do diretor do SEBRAE/RS, Carlos Schütz, e da gerente da Regional Sul do SEBRAE/RS, Rosani Boeira.
O Negócio a Negócio foi criado em 2010 e conta com a parceria de universidades locais para aplicação de diagnóstico nas MPEs, análise de dados e acompanhamento para implantação de ações e apresentação de resultados. Neste ciclo serão atendidas exclusivamente microempresas com faturamento anual bruto de até R$ 360 mil. Os atendimentos serão realizados pela Universidade, na sede das empresas, por meio de Agentes de Orientação Empresarial (AOEs), estudantes da Instituição de Ensino, que terão a possibilidade de reforçar os conteúdos acadêmicos e de conhecer a realidade da microempresa no Estado. O acompanhamento é gratuito.
Conforme explica o técnico da Regional Sul do SEBRAE/RS Claudino Camargo Abreu “o projeto prevê a participação de estudantes de diversos cursos, entre eles administração, economia, ciências contábeis, controladoria e finanças e engenharia de produção. Ficaremos a cargo de capacitar esses alunos com as ferramentas de gestão necessárias”, conta. Segundo Abreu, a parceria com a UCPel existe desde 2012 e, com essa renovação, o objetivo é atender 2.500 empresas na Região Sul e 500 no Centro Sul no decorrer de 2017.
São realizadas duas visitas durante o processo de atendimento. Na primeira é produzido um diagnóstico que aponta as principais necessidades do negócio. Na segunda, o acadêmico entrega ao empresário ferramentas de gestão básica conforme a sua necessidade, entre elas finanças e marketing. “É um projeto importante para os dois lados. Além da empresa receber orientação, o estudante é remunerado, e encontra neste trabalho uma fonte de renda. Queremos a cada ano ampliar o número de empresas atendidas”, ressalta Abreu. Em 2016, foram selecionados 25 alunos e 1.970 empreendimentos visitados.