Celulose Riograndense ganha destaque internacional como uma das três melhores empresas do mundo
A Celulose Riograndense foi considerada uma das três melhores empresas do mundo pelo Program Management Institute, de San Diego, na Califórnia/EUA. Reunindo representantes de 170 países, a distinção, que pela primeira vez coube a uma empresa da América Latina, ganhou eco na voz do diretor presidente da CMPC, Walter Lídio Nunes, ao dividir com a imprensa, esta semana, as ações desenvolvidas pela empresa neste ano de 2016, com um olhar a 2017.
Posicionada entre as maiores empresas da região sul, a Celulose Riograndense estima chegar a uma produção de 1.800 mil toneladas no próximo ano. Também concentra esforços na modernização da fábrica, na Linha 1, o que deverá representar um investimento na ordem de 200 milhões de reais. A empresa igualmente investe 20 milhões de reais na revitalização do Porto de Pelotas, a fim de acelerar processos de logística para o transporte de madeira, através de barcaças, iniciativas que aceleram o desenvolvimento no sul do Estado, gerando empregos e movimentando a economia da região. O uso da hidrovia é outro item de destaque no cotidiano da empresa, somado à auto suficiência em energia elétrica, inclusive comercializada à rede pública e à redução em 40% no consumo de água, provenientes da constante adoção de inovações tecnológicas na fábrica.
Ações sociais foram citadas pelo presidente, entre elas o apoio à construção de um hospital vinculado à Prefeitura de Guaíba, em andamento, além de projetos educacionais que amparam crianças em situação de risco e programas ambientais que objetivam a retirada de resíduos do Rio Guaíba, entre outras ações.
Outro projeto da Celulose Riograndense diz respeito à produção de mel, que vem sendo desenvolvida dentro da empresa há 8 anos e que a partir de agora deverá ancorar um cluster no RS, em parceria com o Sebrae e governo gaúcho, a fim de expandir o volume produzido com maior qualidade tecnológica, em áreas de plantio de maças.
Walter Lídio Nunes fez referência à expansão do setor, principalmente com o incremento no consumo de papéis sanitários, com China e Índia se integrando a este panorama, inerente a novos padrões de vida das populações. As biorefinarias são outra realidade apontada por ele, “uma realidade no Brasil” e no mundo, onde a necessidade de processos sustentáveis ditam regras.
Ao traçar um panorama econômico político do momento no País ele disse que considera “o cenário Brasil falido e a solução é fazer mudanças, mexer no contexto se quisermos fazer do Brasil um país do futuro, com qualidade de vida para seus cidadãos”. Quanto ao RS, afirmou que o governo tomou posicionamento através da projeção de um modelo de enfrentamento e que se atingirmos um PIB de zero por cento no próximo ano já será um resultado muito positivo. Com relação ao Pacote que o governo encaminhou à Assembléia Legislativa, disse que “muitas outras mudanças virão. O que está aí é um grande e primeiro passo mas ainda insuficiente. É preciso que haja conciência e cidadania política”. Ele aponta ainda que vê crescer o interesse das lideranças na discussão de temas relevantes ao RS, porque “se o Rio Grande for bem, nós também iremos bem”.