VENDAS DO VAREJO GAÚCHO DEVEM CRESCER 25% EM DEZEMBRO

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    Levantamento da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul -FCDL-RS aponta que as festas de final de ano trarão uma reação no consumo

    As festas de final de ano deverão trazer boas novas para o comércio varejista gaúcho, fazendo com que as vendas do mês de dezembro cresçam cerca de 25% na comparação com novembro. A expectativa positiva da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul – FCDL-RS está baseada no gradual processo de recuperação da economia brasileira e, por consequência, do poder de consumo dos brasileiros.

    Artigos como vestuário e calçados poderão ter um incremento de até 85% nas vendas, vindo a seguir os produtos de uso pessoal (65%), móveis e eletrodomésticos (45%) e livros (40%). Outros ramos lojistas também deverão registrar crescimento na comercialização, mas em patamares mais modestos.

    O presidente da FCDL-RS, Vitor Augusto Koch, destaca que o Natal 2016 deverá mostrar uma reação do consumo, fazendo com tenha início a superação do quadro recessivo que o país vive desde 2014. A estimativa, de acordo com o dirigente, é que os volumes comercializados sejam 2% maiores na comparação com igual período de 2015.

    – Um dos aspectos positivos para o Natal é a perspectiva de aumento do emprego temporário, o que não ocorreu no ano passado. Acreditamos que os lojistas terão condições de contratar novos colaboradores e vender mais. Estimamos uma receita bruta na ordem de R$ 5 bilhões no Rio Grande do Sul por conta das vendas natalinas, com ticket médio na casa dos R$ 125,00 – ressalta Vitor Augusto Koch.

    Para o dirigente, as compras deverão se concentrar nos produtos que não demandam necessidade de crédito bancário e que possam ser pagos à vista ou no crediário da própria loja. Mesmo com a queda da SELIC para 14% o fato da inflação ter caído para patamares próximos a 0,2% ao mês faz com que os juros médios reais se elevem. Isto significa menor disponibilidade dos bancos comerciais em financiarem os consumidores em favor dos títulos comerciais públicos.

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