FAPERGS: FOMENTO ACELERA A INOVAÇÃO

    Fundação busca, por meio de parcerias e convênios, atender à demanda crescente de projetos inovadores INVENTIVA /DIVULGAÇÃO/JC

    Fundação busca, por meio de parcerias e convênios, atender à demanda crescente de projetos inovadores
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    Criada com a finalidade de ser uma agência de fomento ao desenvolvimento científico e tecnológico no Estado, a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (Fapergs) – vinculada à Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia (Sdect) – busca, por meio de parcerias e convênios, atender à demanda crescente de projetos inovadores. Acompanhando a evolução das necessidades de desenvolvimento sustentável da economia local e inserida nas estratégias da política nacional de apoio à inovação, a Fundação fortaleceu sua expertise com o Tecnova RS agregando novas experiências, pois, pela primeira vez, atuou com o repasse de recursos para pessoa jurídica.

    O diretor administrativo-financeiro da Fapergs, Marco Antonio Baldo, considera que as empresas, principalmente as micro e pequenas, “sentem falta desse tipo de alavancagem de seus processos e produtos”. A aproximação com o universo empresarial e a formação da rede de parceiros possibilitarão que os projetos, mesmo depois do encerramento do edital, continuem respaldados. “A maioria já tem condições de estar sozinha no mercado, mas outras ainda precisam de acompanhamento”, observa o diretor.

    Baldo destaca que um dos principais legados do programa é o elo criado entre a academia, por meio dos parques tecnológicos e incubadoras, e as empresas, permitindo que os projetos saiam do papel. “É importante fazer com que as ideias sejam transformadas em produtos, processos, gerando empregos e fazendo a economia andar.”

    O secretário adjunto da Sdect, Renato de Oliveira, salienta que o Estado precisa inovar a sua economia e fazer o Produto Interno Bruto (PIB) crescer. Mas pondera que isso só será possível com a inovação do tecido econômico existente, aumentando o desempenho de setores já estabelecidos e avançando na chamada inovação radical, que gera novos empreendimentos que dependem de aplicação de novas tecnologias e que representam a fronteira do desenvolvimento econômico como a biotecnologia e a nanotecnologia. “O Rio Grande do Sul tem capacitação acadêmica na maior parte desses setores, mas a incorporação dessa capacitação na economia ainda é muito baixa, isso é uma característica do Brasil. Programas de fomento possibilitam o surgimento de uma geração de empreendedores e, por isso, o esforço de massificar esse movimento. Temos que aproveitar o momento para repensar a abordagem que fazemos da economia gaúcha”, pondera o secretário adjunto.

    Oliveira afirma que a política estadual voltada ao fomento à inovação envolve também investimentos em incubadoras e parques tecnológicos. Há ideia de reunir essas iniciativas em um mesmo programa de apoio a ambientes de inovação “para poder fomentar e estimular que surjam relações mais correntes e espontâneas, formas mais abertas para fazer o fomento.” O diretor do Departamento de Apoio à Micro e Pequena Empresa da Sdect, Carlos Alberto Hundertmarker, lembra que é comprovado que programas estratégicos de apoio a essas empresas resultam em aumento médio de 26% no faturamento e de 36% nos colaboradores.

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