O diretor-superintendente do Porto do Rio Grande (Suprg), Janir Branco, visitou as operações do terminal de toras de madeira do Porto de Pelotas, na última terça-feira (4). A movimentação de caminhões já começou no complexo, que vai carregar uma barcaça por dia com destino a Guaíba. O projeto envolve os dois portos gerando emprego e renda na Região Sul.
“Estou bastante impressionado com as adequações feitas na área para a recepção das toras de madeira. Um projeto logístico arrojado e que valoriza o potencial hidroviário do Rio Grande do Sul”, afirma Janir Branco.
O diretor-superintendente foi recebido pelo chefe de divisão do Porto de Pelotas, Claudio Oliveira, e pelo secretário de Desenvolvimento de Pelotas, Fernando Estima. “As toras de madeira da Região Sul vão a Guaíba pela hidrovia para serem transformadas em celulose e depois, pelo mesmo modal, desembarcam em Rio Grande, para aguardar os navios de longo curso”, explica Claudio Oliveira.
A CMPC Celulose Riograndense tem mostrado o grande potencial hidroviário do Rio Grande do Sul. Cada barcaça deverá deixar o Porto de Pelotas com cerca de quatro mil toneladas de madeira. “Um projeto de integração da Região Sul em um modal pouco valorizado, mas que mostra a capacidade de ampliação. O Porto de Pelotas não deve competir com Rio Grande, mas ser um porto complementar. Ao termos um sistema portuário ativo, estamos gerando emprego e renda. A valorização da hidrovia é um fator que aumenta a competitividade do nosso estado”, conclui o secretário Fernando Estima.