PROGRAMA TREZE HORAS ACOMPANHA REUNIÃO ENTRE REPRESENTANTES DA REGIÃO E MINISTRO DOS TRANSPORTES

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    Paulo Gastal Neto – DE BRASÍLIA

    Estradas – Estou em Brasília para acompanhar na tarde desta terça-feira, na sede do Ministério dos Transportes, a reunião da Frente Parlamentar em Defesa da Conclusão da Duplicação da BR 116, da Assembleia Legislativa do RS, juntamente com as Associações de Municípios Azonasul (presente em Brasília o presidente Ruy Brisolara) e AcostaDoce, parlamentares federais e órgãos técnicos como Polícia Rodoviária Federal e Dnit com o ministro Maurício Quintela. Estará presente o deputado federal Cajar Nardes, gaúcho, ex-integrante deste ministério e que ‘comprou’ a bronca da região já que Pelotas e Rio Grande não possuem sequer um deputado federal. Todos estão demonstrando o envolvimento dessas várias instâncias da sociedade nesta importante luta. O programa Pelotas Treze Horas, da R.U., estará acompanhando o encontro e fará programa especial aqui de Brasília, sobre esta pauta, na sua edição desta quarta-feira 26.

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    Estadual – O parlamentar que ‘mergulhou’ também nessa questão, mas aí em nível estadual e lourenciano José Nunes, do Partido dos Trabalhadores. Para o leitor perceber que esta é uma ação suprapartidária e sim e tão somente de interesse regional, José Nunes já esteve em Brasília há questão de 20 dias onde se reuniu com o secretário de Gestão do Ministério dos Transportes, Luciano Castro. O pedido principal do parlamenta gaúcho que preside a Frente Parlamentar é a finalização dos trabalhos em todos os lotes da obra de duplicação da BR 116, – trecho Guaíba/Pelotas – recurso para projeto do lote 4 da duplicação da BR 392, e a conclusão do contorno de Pelotas, que também necessita de alocação de recursos. O secretário do MT informou que o trecho entre Guaíba e Camaquã tem edital previsto para abril de 2017, e as obras de duplicação estarão contempladas no processo. O Acesso Sul ao Porto de Pelotas também está na pauta do ministério. Castro também destacou a importância da mobilização política regional. É neste aspecto, que nesta terça-feira, José Nunes estará também representando a Frente Parlamentar aqui em Brasília acompanhando as lideranças empresariais, prefeitos.

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    Cipel – O Centro das Indústrias de Pelotas estará representado aqui em Brasília pelo seu presidente, Amadeu Fernandes. A entidade realizou uma minuciosa ação junto aos deputados federais gaúchos chamando a atenção para a importância da continuidade das obras de duplicação da BR 116. O Cipel entrou em contato com todos os deputados federais e senadores do RS solicitando a apresentação de uma Emenda Impositiva de Bancada no valor de R$ 150 milhões destinados exclusivamente à conclusão  das obras de duplicação do trecho em questão – Guaíba/Pelotas. Esta emenda tem que estar junto à Lei Orçamentária Anual de 2017, na Funcional Programática. O encontro da Bancada acontecerá hoje, e se o pedido for acolhido, estaria garantida a liberação dos recursos e as intervenções ao longo do próximo ano.

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    Acessos – Afora a ‘peleia’ pela continuação das obras de duplicação e conclusão da Br-392 e Contorno de Pelotas, a pauta também inclui dois importantes trechos que merecem atenção especial das autoridades. Um deles é o Acesso Sul ao Porto de Pelotas, que está representado aqui pelo seu diretor, Cláudio Oliveira. Projeto bancado pela CMPC e doado ao Governo do Estado quando ainda era governador Tarso Genro. O projeto foi incluído no PAC e está em fase para ser licitado. Está orçado em R$ 60 mi. O que tem que se avaliar é que o projeto contempla não somente acesso ao porto e sim uma bela obra que se transformará no acesso a cidade, pela zona sul, diretamente o que vai desafogar as entradas pela Av. Bento Gonçalves e Fernando Osório. O outro acesso é o trecho de 9 km que necessariamente tem que ser duplicado para chegar ao Porto de Rio Grande. Após a duplicação da BR-392, a chegada ao porto riograndino virou um verdadeiro ‘funil’, causando congestionamentos quilométricos.

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    Recursos – Aqui e Brasília pode se ter a certeza que os recursos estão escassos em decorrência dos desmandos vividos pelo país nos últimos 14 anos, mas por outro lado estamos testemunhando uma união saudável em busca de um pleito comum de toda a região sul do Rio Grande do Sul. Valeu a luta, que merece ser mantida.

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