A Universidade Católica de Pelotas (UCPel) recebeu na tarde do dia 27 de agosto a 11ª reunião de trabalho do Conselho Regional de Desenvolvimento da Região Sul (Corede-Sul), em realização nos 22 municípios que compõem o conselho. O encontro, com a presença de lideranças de órgãos públicos e instituições locais, debateu pontos que podem ser inseridos no 3º Plano Regional de Desenvolvimento da Zona Sul e, posteriormente, no Plano Estratégico Estadual de Desenvolvimento, que traçará metas de 2017 até 2030 para todo o Rio Grande do Sul.
Segundo a presidente do Corede-Sul, Roselani Silva, o plano precisa ser construído de forma participativa, com discussões em todos os municípios da região. Ao final dessa etapa inicial, quando será identificada a situação atual do território e o que se espera do futuro, será montado o plano regional que servirá aos governantes como norte às políticas públicas e também como base a planos de governo de candidatos a cargos eletivos. “A partir de 2017, nada entrará na Consulta Popular se não estiver no Plano Regional de Desenvolvimento”, explica.
A reunião realizada na Católica usou a ferramenta de planejamento Fofa para definir os oportunidades, ameaças, fortalezas e fraquezas da Zona Sul. O mapeamento dessas características foi liderado pelo economista Erli Massaú. O objetivo foi definir projetos estruturantes para a região, de forma que se desconcentre a riqueza econômica do eixo Pelotas-Rio Grande, convergindo benefícios para os demais 20 municípios que integram o Corede-Sul. O resultado de todas as reuniões realizadas nos municípios será compilado no Plano Regional de Desenvolvimento, em uma próxima etapa do planejamento.