Estado e prefeitura lançam estratégia em busca de novos empreendedores
Um projeto de cerca de R$ 2,5 milhões para o asfaltamento da Rua Conde de Porto Alegre e a revitalização do Quadrado, na região das Doquinhas, deve se tornar símbolo da nova fase em que ingressou o Porto de Pelotas, desde a assinatura do contrato com a Celulose Riograndense. A iniciativa que contará com a verba pública e privada – e irá concluir melhorias, como iluminação, arborização e mobiliário -, foi um dos temas apresentados, quando representantes da prefeitura e da Superintendência de Portos e Hidrovias (SPH) fizeram chamamento a várias lideranças.
A intenção foi clara: demonstrar a estrutura logística a ser explorada, com potencial de virar alternativa às atividades do porto de Rio Grande. Desde dezembro de 2015, 16 mil metros quadrados estão licenciados pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) e prontos para ganhar vários usos: desde operações de carga e descarga e armazenamento de produtos até à utilização como área para montagens. “Temos uma estrutura que grande parte das pessoas desconhece e precisamos romper com essa ideia de que estamos parados”, destaca o chefe da Divisão do Porto, Cláudio Oliveira.
Para desencadear o processo de divulgação e diálogo, Executivo e SPH sentaram- se lado a lado com caminhoneiros autônomos, empresários, transportadoras e integrantes da Aliança Pelotas, da Universidade Federal de Pelotas (UFPel, do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), da Políca Federal (PRF) e da Ecosul. E há motivos para união de esforços e debate. A pauta é ampla: passa por acessos ao Porto, fluxo de veículos e cumprimento de horários e pesos e correria em busca de novos empreendedores.